segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os Crimes dos Funcionários do Canil Municipal de Lisboa (III)

A história relatada neste texto foi enviada aos serviços da CML - Câmara Municipal de Lisboa que respondeu de forma cínica.

Quando me chegou ao conhecimento esta outra história - dos gatos do Castelo, enviei-a, igualmente, aos serviços da Câmara para ilustrar o comportamento dos Funcionários do Canil que era considerado, de forma arrivista, na resposta que recebi, ter sido "o correcto" comigo, tratando-me como se eu fosse "atrasada mental".
Da resposta que recebi só se pode concluir que esta gente, pérfida, conseguiu enganar-me aquando da minha deslocação ao Canil no dia 26 de Dezembro de 2008, porque eles são bandidos e eu não; mas, no entender deles, enganaram-me porque eles são "espertos" e eu não.

Agora os serviços da CML responderam a este meu segundo email, com uma "lata" verdadeiramente insultuosa da nossa inteligência. Teriam de receber a devida resposta...

É essa resposta que transcrevo abaixo. Aprendi, definitivamente, no dia 26 de Dezembro de 2008, no Canil Municipal de Lisboa, a não ser "civilizada" com escroques, porque isso tem um preço muito elevado. No meu caso, custou-me o assassinato do meu gatinho maravilha.

Eis a transcrição da referida resposta que dei ao email da CML:

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Recebi a vossa resposta e não podia deixar de dizer o que penso.

E foi no âmbito do programa CER que assassinaram, DE FORMA BÁRBARA E SÁDICA, o meu gatinho maravilha, o meu gato cinzento?

AH! Já sei! AGORA, vocês não sabem se o gato era o meu.
Era óbvio, para todos os funcionários do Canil, com a sua experiência, que aquele gato CINZENTO só podia ser o meu gato CINZENTO. Alguns reconheceram isso mesmo. Mas quando se trata de desculpar crimes abomináveis tudo serve: até invocar o direito à estupidez, à cretinice, à ignorância e à incompetência. Grandes "artista" julgam vocês ser, capazes de enganar e ludibriar toda a gente com os vossos tiques de conversa de bandido e os argumentos próprios da "propaganda nazi".

Eu gostaria que vocês não tivessem sabido "que o gato era o meu", NO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 2008, À TARDE, QUANDO TELEFONEI E ME MENTIRAM, me torpedearam, me enganaram, precisamente porque sabiam que era aquele gato que eu procurava; isto é: SABIAM QUE O GATO ERA O MEU!

Gostaria que não soubessem que o gato era o meu no dia 26 de Dezembro quando me desloquei ao Canil e assisti àquela cena, torpe, do funcionário maldito que me impediu de, sequer, chegar perto do meu gato e de o reconhecer e/ou ele me reconhecer. Essa cena ignóbil (é-o qualquer que fosse o animal) aconteceu precisamente porque aquele monstro maldito SABIA QUE AQUELE GATO ERA O MEU, que era aquele gato que eu procurava.

Eu não o reconheci?! MENTIRA!
Na situação em que me vi e em vista das mentiras que ouvira, pelo telefone anteriormente, fiquei sem saída perante a atitude torpe do bandido, porque ele, de qualquer forma, iria se recusar a me entregar o gato. Preferi esperar os 8 dias e não armar um pé de vento porque percebi o caracter vil do bandido; era evidente... e porque ele TINHA um gato que podia ser o meu... Não sabia eu da intenção de assassinar o meu gatinho maravilha antes de passados os oito dias, COMO ACONTECEU, porque se eu conseguisse ter suspeitado de semelhante perfídia (as pessoas de bem são sempre muito fáceis de enganar, não é?), se tal me tivesse passado pela cabeça ser possível, garanto que eu teria trazido o meu gato, A BEM OU A MAL.
BANDIDOS DOS INFERNOS! MONSTROS MALDITOS! Odeio-vos e hei-de vos odiar por toda a eternidade como merece a vossa perfídia sem tamanho. Aprendi, com esta experiência, a não ser "civilizada" com bandidos, como tentei ser naquela situação.

Não o reconheci? Mas não fui eu que "decidi", ou conclui, que aquele não era o meu gato; foi o bandido funcionário do Canil Municipal de Lisboa, para que eu percebesse bem a situação; mais a mais depois das mentiras que me dissera ao telefone. Se me tivesse sido dada oportunidade para decidir, se tivesse tido tempo e condições, garanto que eu reconheceria o meu gato e ele a mim.

Mais! Vocês aprisionam o gato que MORRE em 7 dias, em consequência disso (de ser aprisionado sem motivo) e dos maus-tratos a que foi sujeito e nem sequer têm pejo de o reconhecer, APESAR DE O FACTO VIOLAR as disposições legais aplicáveis e acarretar enormes responsabilidades à edilidade! Ou será que vocês (e os vossos veterinários) não conhecem a lei? Ou acham apenas que os outros não a conhecem e, por isso, no vosso supremo cinismo, acham que não precisam cumpri-la?

Por fim, convidaram-me para "visitar" o Canil, mas eu gostaria muito que me tivessem "convidado" para visitar o Canil e resgatar o meu gato, PAGANDO, no dia 24 de Dezembro quando telefonei e o meu gato estava lá ainda vivo. Naquela altura mentiram-me para que eu ficasse longe do meu gato, para poderem assassiná-lo, e agora convidam-me para visitar o Canil?! O que raio pensam vocês das outras pessoas, seus bandidos dos infernos?

Agora, seu bando de criminosos, vigaristas, cínicos, mentirosos, vêm desmentir a história dos gatos do Castelo. E, com a minha experiência, acham que vou acreditar no que dizem?
Nem é necessária a minha experiência porque as mentiras e enfabulações, na vossa história, são ÓBVIAS.

Apanharam 2 gatos vadios?
O meu gatinho maravilha também está catalogado (sentenciado) como "gato vadio". Olhava-se para ele e via-se logo que era "gato vadio". Tão vadio que eu estava a telefonar perguntando por ele no dia seguinte ao da sua entrada no Canil. Mas que grande desilusão para gato vadio!
Não importa! Essas coisas são vocês que decidem e ficam decididas definitivamente. Para o garantir vocês NÃO TÊM PEJO EM ASSASSINAR OS POBRES ANIMAIS INDEFESOS E em molestar gravemente as pessoas que os cuidam e os estimam.

Divulgar um programa dimensionado e aplicado por bandidos? Mas quem pensam vocês que eu sou? Alguma criminosa da vossa laia, capaz de trair a confiança dos pobres animais e das pesoas que os tratam? Alguma vez eu iria colaborar para sujeitar alguém aos vossos ditames e às vossas patifarias infames?
Pela forma como vocês trataram este caso (dos gatos do Castelo) se vê a confiança que merecem a quem trate de colónias de gatos de Rua (e que bem necessita de apoio): foram, pela calada da noite e sem dizer nada a ninguém, (sem dizer às pessoas que cuidam dos gatos) apanhar gatos que as pessoas conhecem e vocês não. Agora dizem que eram "gatos vadios".
Ah pois! Os bandidos, vossos funcionários, até transformaram em "gato vadio" o meu gatinho maravilha. É claro que olham para um gato qualquer e decidem logo que "é vadio". A opinião das pessoas que cuidam dos animais não interessa nada. Corja de energúmenos sem vergonha!

Concluindo:
É óbvio que a denúncia dos moradores do Castelo é verdadeira e justificada e também é óbvio que esta vossa resposta é um chorrilho de mentiras e falácias, COMO É COSTUME e como fizeram no meu caso também. Eu não colaboro com bandidos traidores!

Aquele antro que é o Canil Municipal de Lisboa só tem uMa solução digna: SER ENCERRADO PARA SEMPRE e os funcionários DESPEDIDOS (E OS CHEFES DELES TAMBÉM).
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Isto é o descalabro total: Uma instituição, a CML, que emite "posturas" e determinações para os cidadãos cumprirem, acha-se no "direito" de não cumprir as leis, de as ignorar e de tratar os respectivos assuntos com a maior leviandade. Que belo exemplo para os munícipes! Que excelente incentivo para que estes CUMPRAM as decisões da edilidade (e as próprias leis)!

Estamos, realmente, a viver A MAIS CRUEL DAS TIRANIAS: são os bandidos e criminosos que mandam e, por isso, garantem impunidade a TODOS os bandidos e ceriminosos, enquanto molestam e perseguem os cidadãos de bem...
E depois têm a lata de chamar a isto DEMOcracia. Não há democracia sem justiça e/ou sem dignidade na justiça e nas outras instituições públicas.

Alguns desses "artistas" ainda têm a lata de se pavonear como sendo impolutos "lutadores" contra a "corrupção", esses corrompidos do inferno.

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
Petição Para Valoração da Abstenção
Assine a petição AQUI, ou AQUI, ou AQUI
Denúncia de Agressão Policial
Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa