segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Crimes no Canil Municipal de Lisboa

Tal como referi AQUI, estive na Assembleia Municipal, onde intervi acerca do Assassinato do meu gato cinzento no Canil Municipal de Lisboa e do próprio Canil.
Agora recebo um email da Câmara, enviando, em anexo, um texto pdf, com um chorrilho de demagogia bacoca. Fui ler pensando que era a resposta à minha intervenção na Assembleia Municipal.

Não podia deixar de responder.

É essa resposta que transcrevo abaixo:

A questão MAIS RECENTE, que me opõe, de forma veemente, à actuação (à existência) do Canil/Gatil Municipal de Lisboa é concreta e tem que ver com o ASSASSINATO do MEU gato cinzento.
Nesse acto pérfido, infame, revoltante, praticado pelos funcionários do Canil, EM COMPLETA VIOLAÇÃO DAS LEIS e até das mais elementares regras de civismo, estiveram envolvidos outros intervenientes que actuaram de forma igualmente criminosa.
Esses assunto (e a questão do Canil em Geral) foi exposto, por mim, na Assembleia Municipal de Lisboa.
Quando recebi este email imaginei que seria alguma resposta digna desse nome; mas não!
A edilidade continua a pugnar pela demagogia pérfida, cínica e oca de conteúdo, ao invés de actuar como se impõe: CRIANDO AS CONDIÇÕES PARA ACABAR COM ESTAS INFÂMIAS.

Já o disse várias vezes, não me lembro se disse nalguma destas mensagens mas tenho-o dito publicamente: A QUESTÃO DOS ANIMAIS DE COMPANHIA, na cidade, resolve-se de forma digna, sensata, civilizada, DECENTE, A CUSTO ZERO para a Edilidade que esbanja o NOSSO dinheiro naquele antro de criminalidade que é o Canil.
Mas, claro! Isto (haver soluções dignas e serem implementadas) tem que ver com os conceitos, com a idoneidade e a ídole, de cada um... A vossa falta "disso" tudo, só vos permite produzir verborreia desta e não fazer o que tem de ser feito.
É caso para dizer: quando será que as instituições COLABORAM conosco na resolução dos problemas, ao invés de persistirem nos seus crimes abomináveis e depois ainda nos indignarem obrigando-nos a ler esta verborreia cínica e demagógica.

Já agora e a propósito, há uma coisa que quero que saibam:
Eu andei, DURANTE ANOS, a caminhar para os eco pontos, sempre com sacrifício e às vezes penosamente, transportando os recicláveis. Fazia-o com indignação e revolta porque os eco pontos são, eles mesmos, poluição; não são solução, apenas um FAZ DE CONTA, como tantos outros.
Fazia-o prometendo a mim mesma que deixaria de o fazer algum dia, para não colaborar com mais este embuste.
Fazia-o porque não via alternativa e na esperança de que, algum dia, alguém mais decente olhasse para a qquestão e a resolvesse, realmente. EM VÃO!
Deixei de o fazer agora.
A louca que roubou (ou promoveu o roubo) do meu gato, não leva recicláveis para o eco ponto: vai tudo para o lixo. Mas entre mim e ela, a edilidade escolheu satisfazer o seu capricho de mau carácter e cometer o crime, ao invés de me devolverem O MEU GATO, actuando com civismo e dignidade.
Portanto, vocês é que escolheram... Escolheram como sempre escolhem: pelo pior.

Não vou mais ao eco ponto (e tem sido um sossego, nesse aspecto) também porque li que a edilidade ganha milhões com a reciclagem... milhões que usa, depois, para nos molestar e ultrajar, para pagar a pessoas sem escrúpulos, para satisfazer "encomendas" pérfidas, para manter aquele antro de perfídia que é o Canil.
Não vou mais ao eco ponto e boicotarei TUDO o que possa trazer dinheiro e prestígio à edilidade, pelos motivos já referidos.
Não vou mais ao eco ponto porque a VOSSA actuação é a pior e mais destruidora poluição que há e colaborar com ela é o pior crime também ambiental.

Vêm aí eleições!
Quando a abstenção ultrapassar os 80% não se esqueçam de "analisar" bem as causas e as vossas tremendas responsabilidades. Só gente louca é que pode imaginar que o cidadão é molestado, constantemente, pelas instituições controladas pelo poder e depois vai votar, serenamente, naqueles que controlam e sancionam todas estas barbaridades, que usam o nosso DINHEIRO para as financiar. Não se esqueçam de dizer isso também nas análises públicas, dos OCS, porque não adianta esconder o Sol com a peneira: Já toda a gente percebeu, à custa da própria (má) experiência.

Isto não é resposta à minha exposição feita na Assembleia Municipal de Lisboa e espero que não seja com esse fito que recebni este email porque, se não receber resposta digna, voltarei à Assembleia Municipal... ou talvez não! Talvez encontre os "candidatos", em campanha, por aí...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Agressão Policial no Elevador do Tribunal

Artigo Publicado em SOCIOCRACIA

Detida Para Ir a Tribunal e AGREDIDA pela Polícia.









Nas Fotos acima estão ALGUMAS das marcas bem visíveis da agressão.


Na segunda feira, dia 20/07/2009, cerca das 10H00 da manhã, fui detida por 2 agentes da PSP, que se apresentaram como sendo da Esquadra de Benfica, em cumprimento dum mandato que só me foi entregue mais tarde, naquela esquadra.
Esse mandato foi emitido pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha, do 5º Juízo Criminal de Lisboa, sito no Campus da Justiça, na Expo.
“Manda”, esta juíza, “que seja detida e presente a este Tribunal, a pessoa abaixo indicada” (eu).
O mandato especifica ainda:
Tal detenção prolongar-se-á pelo período de tempo estritamente indispensável e que não poderá exceder as 24 horas, para assegurar a sua comparência neste Tribunal, no dia 21-07-2009 às 10H00, a fim de ser ouvida em audiência de julgamento...”
Fui detida à porta do prédio, com roupa que só visto em casa e logo fui impedida de entrar, sequer, para mudar de roupa.
No meio de algumas provocações e insultos, sempre alvo de tratamento incorrecto e gratuitamente arrogante como é apanágio desse tipo de gente SELECCIONADA para estas profissões, fui conduzida à esquadra de Benfica onde foram preenchidos alguns papéis e dali levaram-me para a enxovia do Governo Civil de Lisboa.
Vi-me privada de sabão para lavar as mãos, de toalha para as limpar, de meios que permitissem, sequer, lavar os pés, de papel higiénico, de escova e pasta de dentes, etc. Até estava impedida de tirar qualquer peça de roupa porque a porta da cela é de grades e, embora aquela seja uma ala de mulheres, estavam constantemente a passar homens. Aliás foi um corropio de homens (de memória conto 6 homens) de serviço àquela cela e até a entrar e a sair a qualquer hora, apesar de todas as outras celas estarem vazias e de haver uma mulher guarda, ao serviço.
No final desse dia, 20/07/2009, vi ser atirada para dentro da mesma cela uma jovem (a Rute), banhada em lágrimas, visivelmente alterada e desesperada, EM RESSACA, que ali ia pernoitar para ser apresentada em Tribunal, no dia seguinte, às 10 da manhã... Devido à ressaca a Rute não parava quieta, batia com a porta e pedia, desesperada, metadona ou qualquer coisa para aliviar. Para substituir pedia cigarros, fumou vários cigarros, e eu sou alérgica ao fumo do tabaco.
Estranhei que a pusessem naquela cela porque, como já referi, todas as outras celas estavam vazias. Depois percebi:
A Rute cumpriu quase 6 anos de prisão duma pena de 8 anos, por agressão com objecto contundente. Aquela gente estava à espera de que a Rute, no seu desespero da ressaca, perdesse o controlo e me agredisse. Teria sido uma noite feliz para eles: lixavam a Rute e eu teria a agressão que me premeditaram.
Não foi assim; a Rute é uma jóia de rapariga, apanhada na engrenagem maldita da delinquência, iniciada por mero acidente...
No dia 21/07/2009, antes das 08H30, ouvi a mulher guarda dizer: “mas são duas mulheres!” em tom que parecia ser de objecção. Logo a seguir entrou um homem pela cela dentro, homem que me pareceu ser o graduado de serviço. Veio mandar que dobrássemos os cobertores e lhos entregássemos porque iamos embora dali a pouco. Quando a Rute perguntou as horas respondeu que eram 8 e vinte e... "ainda falta", disse. Foi o 3º homem que entrou naquela cela, nessa manhã.
Passados poucos minutos veio a guarda dizer-me que saísse. À minha espera tinha 2 gorilas à paisana. Um deles era um dos que me tinham levado para lá no dia anterior e tinha assinado todos os papéis. O outro não sei quem era e quando pedi a sua identidade foi-me recusada.
Esses dois energúmenos ao serviço da Polícia levaram-me de carro, num carro civl e sem identificação, até ao Campus da Justiça, na Expo, onde funciona o 5º Juízo criminal.
Primeiro conduziram-me à esquadra da Polícia onde não cheguei a entrar. Depois, esses mesmos levaram-me até à Secretaria da 1ª Secção do 5º Juízo Criminal onde falaram demoradamente com a escrivâ (Paula Maria Soares?).
A seguir, sem qualquer explicação, agrediram-me arrastaram-me para dentro do elevador apenas porque eu quis saber porque motivo me lavavam novamente, se era ali que eu devia ser apresentada. No elevador entrou também o segurança de serviço naquele piso, para garantir que mais ninguém entrava naquele elevador.
Logo que me apanharam dentro do elevador, um dos gorilas começou a espancar-me, ao mesmo tempo que se excitava e se satisfazia sexualmente e enquanto o outro me segurava mangoando e assistindo à cena porca e vergonhosa.
Eu gritei que me estavam a bater e o escroque que me espancou troçava dizendo: “bater o quê, qual bater”, por entre as exclamações de “Amén” e outras expressões que lhe vinham com o orgasmo.


Quando o elevador chegou à cave onde se situa a esquadra, levaram-me para uma cela e eu perguntei pelo chefe. O chefe andava por ali e eu dissse-lhe que queria a identificação do bandido que me agrediu. Não disse nada, afastaram-se todos para “conferenciar” e, logo a seguir aparece esse mesmo chefe que abriu a cela e perguntou para outro, disfarçando: “É para ir para cima, não é? Já chamaram?” O outro nem bem respondeu e ele, o chefe Rogério (Coluna?), agarrou-me pelas roupas com violência, de forma a magoar o mais possível a arrastou-me andando mais depressa do que eu podia andar, até ao elevador. Mas o elevador onde tinha subido e descido antes não lhe serviu, não lhe agradou; e por isso continuou a arrastar-me pelas escandas fazendo-me subir um lance, entrar por uma porta para um átrio cheio de gente, passando por um porteiro, e apanhar o elevador no rés-do-chão, ao mesmo tempo que ME exibia e se exibia para me humilhar e aterrorizar quem visse, para aterorizar quem viu.
Entretanto ia fazendo “Show” empurrando-me e batendo-me na cabeça para que eu não lhe visse bem a placa que tinha ao peito, com o nome, enquanto dizia para “a Plateia”: - “Vira para lá! É em frente! Não vai à juíza por quê? Não vai à juíza por quê?”
O elevador voltou a subir até ao 5º juízo, este escroque exibiu-me com as marcas bem visíveis da agressão à escrivâ (Paula Maria Soares?), perguntou se tinham chamada e, perante a resposta negativa, voltou a arrastar-me para o elevador, para descer, com o mesmo aparato e com os mesmos modos abjectos, voltando a exibir-me para quem estava no rés-do chão. Voltou a fechar-me na cela sempre agredindo e puxando pela roupa de modo a magoar o pescoço que ficou com as marcas.

Passados mais uns quantos minutos, já depois das 10 Horas e portanto com o prazo de prisão ultrapassado, abriram a cela, colocaram-me algemas, o chefe Rogério aproveitou para me dar mais alguns encontrões e fui, pelo meu pé, para a sala de audiências acompanhada por 3 polícias daquela esquadra.

É óbvio que as 2 subidas e descidas anteriores foram formas de violência gratuíta, propositada e desnecessária, que serviram apenas para me molestar e maltratar, para terem oportunidade de me espancar, para violar todos os meus direitos, porque tinham instruções para actuar assim mas também porque esses vermes são mesmo assim: não é possível esperar outra coisa nem comportamentos mais dignos desse tipo de gente. A culpa é de quem os escolhe, os investe das funções que não sabem exercer e lhes garante impunidade para todos os crimes que cometem.

“Isto” são “agentes da autoridade” a quem as leis, feitas por políticos tão bandidos como eles, impõem ao cidadão “obediência” e a quem esses mesmos políticos garantem impunidade para prarticarem todos e quaisquer crimes. E são uma amostra que representa bem o que há por lá. Nem outra coisa seria possível: se estes não fossem a regra mas a excepção, já teriam sido punidos e corridos há muito tempo.
Tenho 60 anos e sou mulher. Imaginem o que não seria se o meu filho, que já estava a telefonar para me localizar, tivesse ido me buscar e me visse naquele estado com o polícia agressor por perto. Os polícias são os piores criminosos! Isto é um descalabro total.

Entrei na sala de audiências ALGEMADA e com as marcas da agressão bem visíveis . Naquela sala estavam 4 advogados, a escrivâ já referida (Paula Maria Soares?), a juíza autora do mandato de detenção e um MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, para além de cerca de 10 testemunhas.
Tanta gente com responsabilidades mas ninguém fez uma exclamação, referiu o facto, lavrou um protesto, enfim: tomou as providências que se impunham.

Mais grave, enquanto os polícias me espancavam gritei o mais que pude (no átrio do 5º Juízo e no elevador do Tribunal) tendo sido escutada e vista por muitas pessoas. Quantos magistrados do Ministério Público, quantos Juízes e advogados ouviram e viram fazendo vista grossa? Essa gente sabe o que é crime e também sabe que tem o dever de prestar socorro em tais circunstâncias... Ninguém mexeu uma palha, ninguém interpelou os polícias, NADA...

Os cidadãos não era espectável que interviessem, até por estarem num local daqueles com tanta gente com responsabilidades e conhecimentos, com obrigação de actuar; mas os profissionais da Justiça revelaram bem o que são e o conceito que têm de justiça, a forma como "cumprem" as suas obrigações legais...
Conclusão: estão todos implicados, são todos cúmplices; isto é a justiça PÉRFIDA E MALÉVOLA que temos.

A juíza ainda gozou, quando eu disse que não estava em condições de estar de pé, dizendo que me achava em muito boas condições... Os juízes são outros a quem o cidadão, por lei, deve obediência e respeito; até pode ser preso para “respeitar”; outros que podem fazer tudo e que, por isso, cometem todos os crimes, até crimes inimagináveis como neste caso.
A juíza foi mais longe: ameaçou que me mandava para a prisão logo dali quando eu disse que não podia estar de pé. Mandava-me para a prisão porque o sr. Magistrado do Ministério Público CERTAMENTE requereria... Pelo meio foi dizendo, como provocação certamente, que eu estava ali para exercer o direito de ser ouvida porque "nós aqui respeitamos os seus direitos", disse olhando para mim e vendo-me naquele estado, COM AS MARCAS DA AGRESSÃO BEM VISÍVEIS. Fartou-se de gozar, a juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha...

E depois, quando eu expliquei os meus motivos de indignação que motivaram a denúncia dos actos torpes de José Maria Martins e que são os fundamentos daquele processo, respondeu que eu iria ver que a liberdade de expressão tem limites.

Assim a juíza afirmou, claramente que, por um lado, o Ministério Público faz o que ela manda e, por outro lado, a sentença já estava “cozinhada”; não importava o que eu dissesse..


Vivi uma situação caricata e surreal, COMO É NORMAL NOS NOSSOS TRIBUNAIS: para exercer o meu direito de ser ouvida mandaram-me prender... e humilhar, e ultrajar, e agredir e molestar. Prefiro não ter o “direito” de ser ouvida. Para quê? Para dizer o que estava dito e escrito e para sancionar, com a minha presença (ao menos foi forçada e não voluntária) aquela palhaçada em que a sentença está ditada à partida e os julgamentos servem só para esbanjar o nosso dinheiro, para desperdiçar MUITOS meios e para molestar as pessoas?


Disse a Juíza que “A liberdade de expressão tem limites (é assim uma espécie de “Liberdade” amordaçada... pelos juízes)... E quem melhor do que juízes assim com comportamentos destes para definir os limites das nossas liberdades?
O melhor é o cidadão, logo que se levanta, consultar um juíz para saber o que pode fazer e dizer nesse dia, no âmbito da “Sua” Liberdade individual. Indignação? O que é isso? Ninguém tem o direito de se indignar com nada. Os patifes podem fazer tudo às claras e o cidadão tem de “comer e calar”., são os juízes que decidem e pronto.

Enquanto estive naquela sala de audiências estiveram também 3 polícias... a audiência decorreu com apresença de 3 polícias; isto porque eu estava detida, despojada até dos meus pertences que estavam na esquadra. Saí da sala de audiências acompanhada pelos polícias e permaneci detida até depois das 11 horas da manhã, ultrapassando largamente o prazo máximo de prisão especificado no mandato... É só mais uma violação das leis e regras especificadas no Mandato elaborado pela escrivã Paula Maria Soares e assinado pela Juíza Marta Maria Gonçalves da Rocha. Este tipo de gente é assim mesmo: têm de violar as leis para se sentirem alguém, para testarem a sua impunidade, para afirmarem claramente que as leis não se lhes aplicam, que nãoi têm de cumprir leis por que eles são "a lei" (da selva).


Estamos a viver, realmente, a mais cruel das tiranias.


O resto eu conto noutra altura.
Apenas referir que é um Processo que tem que ver com o PROCESSO CASA PIA, que o “queixoso” é José Maria Martins que não gostou de ter sido denunciado à ordem dos Advogados. É o Processo nº 13158/04.OTDLSB.


Campanha:

Assine a Petição Para Valoração da Abstenção



Isto tem de mudar, definitivamente. A nossa liberdade e a democracia não podem continuar sequestradas por gente desta e à mercê destes crimes ignóbeis.

TEXTO PUBLICADO EM:

-- PAPALVOS

-- Sol - Blogues

-- REMÉDIOS CASEIROS

-- Poemas e Pensamentos ao Acaso

- O Arquivo

APELO!

Atenção às campanhas mais recentes:

Petição Para Valoração da Abstenção

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Denúncia de Agressão Policial

Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

segunda-feira, 6 de julho de 2009

José Sá Fernandes Anda a Enganar Meio Mundo!

Transcrevo, a seguir, um email que enviei ao Sr. Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. José Sá Fernandes
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Transcrição:
Exmo Senhor Vereador José Sá Fernandes

A história relatada abaixo QUE EU VIVI, já foi enviada a várias estruturas da CML, há algum tempo, e até já teve uma resposta INFAME, mentirosa, provocatória e arrivista (como não podia deixar de ser), da DHURS.

O assunto também foi referido, em intervenção do Público, na Última sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, onde tentei demonstrar que a Edilidade tem as prioridades invertidas: recusa, aos munícipes em aflição, os recursos necessários para resolver os seus problemas, alguns deles bem prementes, de partir o coração (de quem o tem, que não é o vosso caso), ao mesmo tempo que disponibiliza todos os meios e mais alguns para sustentar os funcionários, criminosos, do Canil e para lhes permitir que cometam os seus crimes IMPUNEMENTE.
Ou seja: A prioridade absoluta de Edilidade é O CRIME: para os crimes e criminosos a Edilidade tem tudo; para as necessidades e carências dos munícipes, Não há meios...

Estou a enviar-lhe este texto e peço que leia com atenção, porque este caso escabroso demonstra que V. Exa. anda a enganar meio mundo (o outro meio já não acredita) tentanto fazer acreditar que é uma pessoa íntegra e idónea, lutador intransigente contra a corrupção e porque quero ter a certeza de que é informado dos motivos que me levarão a desmascará-lo tanto quanto me for possível. Se depender de mim, V. Exa. não voltará a ser eleito seja para que cargo for.

De facto, é elementar concluir que um caso escabroso como este não teria sido possível se os funcionários dos serviços que estão sob a sua alçada ACREDITASSEM que V. Exa. é a pessoa impoluta e idónea que exibe ser, que pretende fazer crer que é. Nenhum funcionário "seu" correria o risco de se haver com o seu rigor e rectidão se ELES acreditassem em si. A julgar pela resposta que recebi da DHURS, eles têm razão e, por isso, têm garantida impunidade, apesar de crime tão escabroso e pérfido, gratuito.

A verdade não é uma coisa ininteligível, a não ser para patifes e mentirosos compulsivos, que não podem distinguir o certo do errado por causa do efeito desastroso que teria na sua auto-estima. Neste caso a verdade é fácil de apurar. Defícil foi para mim, sem apoios ou ajuda de quem de direito e vítima de toda a espécie de mentiras (em que eu acreditava porque sou uma pessoa íntegra); e mesmo assim consegui descobrir o que se passou. Qualquer outra pessoa ou entidade pode também verificar e constatar a verdade do que afirmo; só não o faz se NÃO QUISER...

Desde o dia 05 de Fevereiro último (quando descobri, finalmente, a horrorosa realidade) que me atormenta a pergunta: "Como foi possível semelhante monstruosidade? Como foi possível o meu gatinho maravilha ser vítima de tão horrendo crime?".
A resposta passa, ÓBVIAMENTE, pela SUA desonestidade e falsidade, também e acima de tudo.

Farei tudo o que estiver ao meu alcance para que V. Exa. lamente, PARA O RESTO DA SUA VIDA, que a sua falsidade e vigarice para com os cidadãos deste país e desta cidade tenham tornado este caso possível e que o MEU GATO tenha sido escolhido como vítima por aqueles mafiosos malditos que o roubaram e o entregaram ao Canil. Até porque, não tenhamos ilusões: Quem faz isto com um pobre animal indefeso, molestando, desta maneira infame, as pessoas envolvidas, faz o mesmo com qualquer pessoa ou criança (os carenciados são apenas um exemplo comum), incluindo crimes violentos da mesma natureza. A diferença é que, quando se trata de crimes violentos atingindo pessoas ou crianças, usam-se maiores cautelas; mas um gato? Pode-se muito bem assassinar às claras (e assumir) porque não há problemas: ninguém liga importância; a lei nem sequer pune, como crime, estes crimes...

Depois da resposta que recebi da DHURS, já recebi outros emails a relatar e referir aquela situação escabrosa e criminosa que se vive permanentemente no Canil Municipal de Lisboa.
Aquele antro de perfídia, realmente, não serve, nem pode servir para mais nada senão para molestar, criminosamente e gratuitamente, os pobres animais indefesos.
Aquele antro (O Canil Municipal de Lisboa) é uma aberração, desde logo ao nível da concepção, mas não precisava de empregar uma súcia de bandidos para molestar ainda mais os animais, torturando, permanentemente, as pessoas que se preocupam, que são muitas (e poucas que fossem: são elas que têm razão).
Fim de transcrição.

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A explicação para este "comportamento" dúbio, do Dr. José Sá Fernandes talvez se perceba melhor lendo este texto e tendo em conta o seu passado...

APELO!
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Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os Crimes dos Funcionários do Canil Municipal de Lisboa (III)

A história relatada neste texto foi enviada aos serviços da CML - Câmara Municipal de Lisboa que respondeu de forma cínica.

Quando me chegou ao conhecimento esta outra história - dos gatos do Castelo, enviei-a, igualmente, aos serviços da Câmara para ilustrar o comportamento dos Funcionários do Canil que era considerado, de forma arrivista, na resposta que recebi, ter sido "o correcto" comigo, tratando-me como se eu fosse "atrasada mental".
Da resposta que recebi só se pode concluir que esta gente, pérfida, conseguiu enganar-me aquando da minha deslocação ao Canil no dia 26 de Dezembro de 2008, porque eles são bandidos e eu não; mas, no entender deles, enganaram-me porque eles são "espertos" e eu não.

Agora os serviços da CML responderam a este meu segundo email, com uma "lata" verdadeiramente insultuosa da nossa inteligência. Teriam de receber a devida resposta...

É essa resposta que transcrevo abaixo. Aprendi, definitivamente, no dia 26 de Dezembro de 2008, no Canil Municipal de Lisboa, a não ser "civilizada" com escroques, porque isso tem um preço muito elevado. No meu caso, custou-me o assassinato do meu gatinho maravilha.

Eis a transcrição da referida resposta que dei ao email da CML:

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Recebi a vossa resposta e não podia deixar de dizer o que penso.

E foi no âmbito do programa CER que assassinaram, DE FORMA BÁRBARA E SÁDICA, o meu gatinho maravilha, o meu gato cinzento?

AH! Já sei! AGORA, vocês não sabem se o gato era o meu.
Era óbvio, para todos os funcionários do Canil, com a sua experiência, que aquele gato CINZENTO só podia ser o meu gato CINZENTO. Alguns reconheceram isso mesmo. Mas quando se trata de desculpar crimes abomináveis tudo serve: até invocar o direito à estupidez, à cretinice, à ignorância e à incompetência. Grandes "artista" julgam vocês ser, capazes de enganar e ludibriar toda a gente com os vossos tiques de conversa de bandido e os argumentos próprios da "propaganda nazi".

Eu gostaria que vocês não tivessem sabido "que o gato era o meu", NO DIA 24 DE DEZEMBRO DE 2008, À TARDE, QUANDO TELEFONEI E ME MENTIRAM, me torpedearam, me enganaram, precisamente porque sabiam que era aquele gato que eu procurava; isto é: SABIAM QUE O GATO ERA O MEU!

Gostaria que não soubessem que o gato era o meu no dia 26 de Dezembro quando me desloquei ao Canil e assisti àquela cena, torpe, do funcionário maldito que me impediu de, sequer, chegar perto do meu gato e de o reconhecer e/ou ele me reconhecer. Essa cena ignóbil (é-o qualquer que fosse o animal) aconteceu precisamente porque aquele monstro maldito SABIA QUE AQUELE GATO ERA O MEU, que era aquele gato que eu procurava.

Eu não o reconheci?! MENTIRA!
Na situação em que me vi e em vista das mentiras que ouvira, pelo telefone anteriormente, fiquei sem saída perante a atitude torpe do bandido, porque ele, de qualquer forma, iria se recusar a me entregar o gato. Preferi esperar os 8 dias e não armar um pé de vento porque percebi o caracter vil do bandido; era evidente... e porque ele TINHA um gato que podia ser o meu... Não sabia eu da intenção de assassinar o meu gatinho maravilha antes de passados os oito dias, COMO ACONTECEU, porque se eu conseguisse ter suspeitado de semelhante perfídia (as pessoas de bem são sempre muito fáceis de enganar, não é?), se tal me tivesse passado pela cabeça ser possível, garanto que eu teria trazido o meu gato, A BEM OU A MAL.
BANDIDOS DOS INFERNOS! MONSTROS MALDITOS! Odeio-vos e hei-de vos odiar por toda a eternidade como merece a vossa perfídia sem tamanho. Aprendi, com esta experiência, a não ser "civilizada" com bandidos, como tentei ser naquela situação.

Não o reconheci? Mas não fui eu que "decidi", ou conclui, que aquele não era o meu gato; foi o bandido funcionário do Canil Municipal de Lisboa, para que eu percebesse bem a situação; mais a mais depois das mentiras que me dissera ao telefone. Se me tivesse sido dada oportunidade para decidir, se tivesse tido tempo e condições, garanto que eu reconheceria o meu gato e ele a mim.

Mais! Vocês aprisionam o gato que MORRE em 7 dias, em consequência disso (de ser aprisionado sem motivo) e dos maus-tratos a que foi sujeito e nem sequer têm pejo de o reconhecer, APESAR DE O FACTO VIOLAR as disposições legais aplicáveis e acarretar enormes responsabilidades à edilidade! Ou será que vocês (e os vossos veterinários) não conhecem a lei? Ou acham apenas que os outros não a conhecem e, por isso, no vosso supremo cinismo, acham que não precisam cumpri-la?

Por fim, convidaram-me para "visitar" o Canil, mas eu gostaria muito que me tivessem "convidado" para visitar o Canil e resgatar o meu gato, PAGANDO, no dia 24 de Dezembro quando telefonei e o meu gato estava lá ainda vivo. Naquela altura mentiram-me para que eu ficasse longe do meu gato, para poderem assassiná-lo, e agora convidam-me para visitar o Canil?! O que raio pensam vocês das outras pessoas, seus bandidos dos infernos?

Agora, seu bando de criminosos, vigaristas, cínicos, mentirosos, vêm desmentir a história dos gatos do Castelo. E, com a minha experiência, acham que vou acreditar no que dizem?
Nem é necessária a minha experiência porque as mentiras e enfabulações, na vossa história, são ÓBVIAS.

Apanharam 2 gatos vadios?
O meu gatinho maravilha também está catalogado (sentenciado) como "gato vadio". Olhava-se para ele e via-se logo que era "gato vadio". Tão vadio que eu estava a telefonar perguntando por ele no dia seguinte ao da sua entrada no Canil. Mas que grande desilusão para gato vadio!
Não importa! Essas coisas são vocês que decidem e ficam decididas definitivamente. Para o garantir vocês NÃO TÊM PEJO EM ASSASSINAR OS POBRES ANIMAIS INDEFESOS E em molestar gravemente as pessoas que os cuidam e os estimam.

Divulgar um programa dimensionado e aplicado por bandidos? Mas quem pensam vocês que eu sou? Alguma criminosa da vossa laia, capaz de trair a confiança dos pobres animais e das pesoas que os tratam? Alguma vez eu iria colaborar para sujeitar alguém aos vossos ditames e às vossas patifarias infames?
Pela forma como vocês trataram este caso (dos gatos do Castelo) se vê a confiança que merecem a quem trate de colónias de gatos de Rua (e que bem necessita de apoio): foram, pela calada da noite e sem dizer nada a ninguém, (sem dizer às pessoas que cuidam dos gatos) apanhar gatos que as pessoas conhecem e vocês não. Agora dizem que eram "gatos vadios".
Ah pois! Os bandidos, vossos funcionários, até transformaram em "gato vadio" o meu gatinho maravilha. É claro que olham para um gato qualquer e decidem logo que "é vadio". A opinião das pessoas que cuidam dos animais não interessa nada. Corja de energúmenos sem vergonha!

Concluindo:
É óbvio que a denúncia dos moradores do Castelo é verdadeira e justificada e também é óbvio que esta vossa resposta é um chorrilho de mentiras e falácias, COMO É COSTUME e como fizeram no meu caso também. Eu não colaboro com bandidos traidores!

Aquele antro que é o Canil Municipal de Lisboa só tem uMa solução digna: SER ENCERRADO PARA SEMPRE e os funcionários DESPEDIDOS (E OS CHEFES DELES TAMBÉM).
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Isto é o descalabro total: Uma instituição, a CML, que emite "posturas" e determinações para os cidadãos cumprirem, acha-se no "direito" de não cumprir as leis, de as ignorar e de tratar os respectivos assuntos com a maior leviandade. Que belo exemplo para os munícipes! Que excelente incentivo para que estes CUMPRAM as decisões da edilidade (e as próprias leis)!

Estamos, realmente, a viver A MAIS CRUEL DAS TIRANIAS: são os bandidos e criminosos que mandam e, por isso, garantem impunidade a TODOS os bandidos e ceriminosos, enquanto molestam e perseguem os cidadãos de bem...
E depois têm a lata de chamar a isto DEMOcracia. Não há democracia sem justiça e/ou sem dignidade na justiça e nas outras instituições públicas.

Alguns desses "artistas" ainda têm a lata de se pavonear como sendo impolutos "lutadores" contra a "corrupção", esses corrompidos do inferno.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Os Crimes dos Funcionários do Canil Municipal de Lisboa (II)

OS CRIMES, A BRUTALIDADE E A SELVAJARIA dos FUNCIONÁRIOS DO Canil Municipal de Lisboa (II)

De: TEOLINDA GARCIA
Transcrição:
ASSº : Grito de Alerta

Exmo. Senhor Presidente da CML,

Na madrugada do passado dia 23 de Abril, pela calada da noite ( 03Horas), à velha maneira pidesca, chegou ao Castelo de São Jorge a v/carrinha matrícula 08-56-IM. Logo dela saíram 3 ou 4 funcionários dessa Câmara que, sob o olhar complacente da autoridade que os acompanhava, começaram a "dar caça" aos gatos que aqui habitam.

A brutalidade com que tentaram agarrar os animais foi de tal ordem que uma moradora acordou com o miado aflitivo dos animais e com os risos alarves daqueles que os estavam a maltratar. Não conseguindo ficar indiferente, veio à janela ver o que se passava e tentou perguntar-lhes o que estavam a fazer. Vendo-se questionados responderam que estavam a agir de acordo com a Lei e logo viraram a parte traseira da carrinha a fim de se esconderem e melhor executarem os seus "bravos e legais" actos.


LER TEXTO COMPLETO E COMENTÁRIOS em SOCIOCRACIA

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Acabemos com as atrocidades contra as pessoas usando os animais

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Gato Cinzento Assassinado no Canil. As Pessoas




“Gatinho maravilha” (gato cinzento) assassinado no Canil de Lisboa – As Pessoas Horríveis!

Este relato é a outra parte desta história de Horror e destina-se a identificar os promotores do crime que vitimou o meu gatinho, sacrificado com a intenção de me atingir e “ME DAR UMA LIÇÃO”, me punir por tratar bem estes animais.
Por favor, dê um pouco de atenção e reenvie a todos os seus contactos.

“O meu gatinho maravilha, o meu gatinho cinzento, tornava o Mundo mais bonito, mais calmo, melhor, mais harmonioso; quer quando ficava deitado no tapete, quer quando me acompanhava na Rua tal e qual como um cachorro, quer quando me saía ao caminho, chamando, pedindo carinho, atenção e comidinha. Mas HÁ PESSOAS HORRÍVEIS que não vêem a beleza do Mundo, não têm beleza interior, não toleram as coisas e os seres belos; e muito menos admitem que os outros disfrutem dum Mundo melhor.
O Mundo, para essas pessoas, tem de ser pérfido e tenebroso como é o seu próprio psiquismo. Acham-se donos do Mundo e de tudo, inclusive dos outros e, por isso, acham que podem cometer toda a espécie de crimes (e cometem). Foi assim que o meu gatinho maravilha "se foi" num cenário de verdadeiro horror, vítima dum crime monstruoso e arrepiante.

Há que fazer alguma coisa para que "ISTO" MUDE."








.../...

“A grandeza duma Nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela maneira como os seus animais são tratados”.
MAHATMA GANDHI



.../...

A frase citada acima costuma ser usada para ilustrar o estado de barbárie em que as nossas sociedades (ainda) se encontram. Aqui pretende-se que ilustre, também, o estado de primarismo e de degradação moral dalgumas pessoas.




AS “PESSOAS HORRÍVEIS”

No dia 22 de Dezembro de 2008, cerca das 22H30 saí ao patamar da entrada. O meu gatinho maravilha estava deitado no meu tapete, muito calmamente. No patamar, uma senhora que fazia parte da administração conversava com outra moradora acerca do meu gato, dizendo que nunca tinha reparado nele e que reparara “agora” porque lhe bateram à porta para "reclamar" da presença do gato.
Identifiquei a questão porque a pessoa que reclamara, a "reclamante", me abordara havia algum tempo (várias semanas) com conversa e argumentos (falaciosos) semelhantes (que eu rebati). Identifiquei a pessoa mas, na altura, não sabia o seu nome nem sequer em que andar morava... e também não perguntei porque não pensei que iria necessitar.
O MEU GATINHO MARAVILHA desapareceu nessa mesma noite (de 22 para 23 de Dezembro de 2008), POR VOLTA DA UMA DA MADRUGADA.
A minha primeira reacção ao seu desaparecimento foi relacionar os dois factos e concluir que tivesse sido levado a mando dessa mulher, dessa louca, embora me parecesse demasiado infame para ser verdade. Depois conversei com outros vizinhos que acharam que seria demasiado monstruoso, que não parecia pessoa capaz de fazer tal coisa, e afastei (suspendi) essa suspeita, até porque não a conhecia e por isso confiei em quem a poderia conhecer melhor (pensava eu e essas pessoas também).

Nessa noite, de 22 para 23 de Dezembro, ouvi o barulho da azáfama para apanhar o meu gato, mas antes da azáfama ouvi o trinco da porta ser accionado por alguém que marcou o respectivo código, indicando que se tratava de moradores, de alguém a entrar, como, de facto, alguém entrou pouco depois. Como não me passava pela cabeça que houvesse gente cínica e pérfida a ponto de praticar acto tão infame, PARA COM OS VIZINHOS, não fui ver o que se passava, até para não ser indiscreta. Além disso, como pensei que ninguém entraria com o gato para casa, continuei a não relacionar os dois factos: desaparecimento do gato e barulhos que ouvi, nem mesmo depois de constatar o desaparecimento. Só muito mais tarde e depois de ter sabido muitas outras coisas compreendi o que se passou.
Ouvi o barulho e vozes nítidas; por exemplo um: "Olha! Olha....!" mas não percebi quem era porque conhecia mal as pessoas e não ligava, não reparava. Só depois desta tragédia é que passei a reparar em tudo e em todos, às vezes desconfiando de tudo e de todos, para tentar perceber quem era quem e quem poderia estar implicado.

Os dias foram passando e o gato cinzento, o meu gatinho maravilha, não apareceu, apesar dos meus esforços e das minhas buscas.
Algumas pessoas mais avisadas quanto à perfídia de gente assim, QUE ROUBA OS ANIMAIS DE COMPANHIA DOS VIZINHOS, foram-me dizendo que o dasapecimento só podia ter sido "obra" da "reclamante" e que, o mais provável era que o meu gato tivesse sido morto, porque é isso que esses monstros fazem, habitualmente, em casos semelhantes.
Todas as pessoas com um mínimo de humanidade percebem o que foi a minha angústia desses dias, durante várias semanas, até descobrir o que realmente acontecera e a angústia se transformar em desespero, revolta, indignação... que é como me sinto ainda hoje.

Como relatei anteriormente, estive com ele no Canil mas, como ele morreu (foi assassinado à fome) frustrando as minhas expectativas de o resgatar passados os oito dias de permanência obrigatória, preferi "aceditar" (embora duvidando) que aquele não era o meu gato, até porque me parecia inverosímel ter sido roubado e ter sido entregue no Canil.
Há sempre bandidos que ainda conseguem nos surpreender pela perfídia, arrogância e arrivismo dos seus crimes e eles contam com isso, com o facto de os seus crimes parecerem inverosímeis, para EXIGIREM impunidade.
Esta história é um amontoado de actos pérfidos e infames, inimagináveis (pelo menos pelas pessoas de bem), e isso facilitou a tarefa de todos esses criminosos malditos.

O gato preto que tenho comigo, irmão do gato cinzento, depois do desaparecimento, passava muito tempo deitado no tapete, à espera que o irmão viesse.
Na noite de sábado para domingo a seguir ao Ano Novo, respectivamente dias 03 e 04 de Janeiro de 2009, o gato preto quiz ficar no tapete até tarde da noite. Já passava da uma da madrugada, ouvi saírem pessoas do elevador e conversarem no átrio da entrada.
Ouvi um miúdo dizer: "Olha! O gato".
Espreitei pelo óculo da porta e vi a mulher que acompanhava o miúdo, inclinada e com a mão estendida para o gato preto.
Abri a porta e disse: “boa noite!”. Ninguém me respondeu!
A mulher baixou ainda mais a cabeça para que eu não lhe visse a cara e virou-se naquela posição ridícula, enquanto o pequeno "aprendiz de patife", que estava com ela, olhava para mim fixamente e de forma provocatória, com o mesmo ar com que olharam, ele e o homem que os acompanhava, quando entraram no prédio, ao princípio da noite.
Ante o meu espanto por atitudes tão estranhas, sairam do prédio ambos, rapidamente, enquanto ela resmungava qualquer coisa sobre “deixar os gatos…”.
Nessa noite só consegui dormir um pouco, muito depois da 4 da madrugada, para acordar cerca de 2 horas e meia depois, tal foi o estado em que fiquei quando percebi o significado daquela cena.
O miúdo, a aprendiz de patife, tinha entrado ao princípio da noite com pessoas da família que mora no 6º Esq, a família da "reclamante" referida acima, e com o tal homem que eu não sabia bem quem era. Desta cena, concluí, erradamente, que o desaparecimento teria sido obra dessa família que teria instigado esta bandida a roubar o meu gato e a fazê-lo desaparecer. Mas não, o desaparecimento foi obra daquela família sim, mas não através da tal mulher, como acabei por descobrir muito tempo depois
É difícil imaginar que tipo de gente pérfida e malvada pode praticar semelhantes patifarias.
Não tenhamos ilusões! Quem pratica acto tão infame, assim à traição, com um animal indefeso, dócil e meigo, civilizado e bonito como o gato cinzento, é capaz de qualquer patifaria para com qualquer outro ser indefeso, INCLUINDO PESSOAS E CRIANÇAS.
Depois de muito penar e “procurar” vim a saber que, afinal, a megera louca maldita, a reclamante, não encomendou o rapto a ninguém: praticou-o ela mesma, com a ajuda doutros familiares.
Vim a saber que essa bandida, que se chama Ana Cristina Batalha Caetano, vinha a entrar, na noite de 22 para 23 de Dezembro de 2008, já depois da uma da madrugada, regressando do Hospital (segundo as suas palavras) aonde acompanhara a mãe que tinha um problema na vista.
O gato cinzento pretendeu aproveitar a boleia, aproveitar que abrissem a porta para entrar, como fazia habitualmente, na mesma altura em que essa família de monstros chegava.
A bandida aproveitou-se disso para o apanhar com a ajuda doutros familiares, nomeadamente do irmão, Pedro Miguel Cupertino de Almeida Caetano e, provavelmente, do marido.
A mãe, pessoa perturbada segundo diz a filha, vinha do Hospital, mas não estava tão vesga, nem tão louca, que não fosse capaz de presenciar, esperar e, quiçá, participar na consumação da ignominiosa patifaria.

No dia 23 de Dezembro de 2008, por volta das 17 horas, a megera louca maldita "gabou-se" do feito, no cabeleireiro, aonde foi arranjar o cabelo preparando-se para festejar o Natal, que me roubou, atormentando-me com o desaparecimento do meu gato. Gabou-se em estado de grande euforia, como é próprio de gente tão vil, enquanto me ouvia, cá fora, a comentar o facto de o meu gato não ter aparecido nesse dia.
Mas como o cinismo é regra em gente desta natureza, ninguém do cabeleireiro me disse, na altura, quando ainda era possível salvar o meu gato e ainda se armavam do mais pérfido cinismo para me perguntar notícias do gato, apesar de saberem, e me esconderem, o que lhe tinha acontecido. Só descobri muito mais tarde, quando já não havia nada a fazer... Essas pessoas procedem assim porque acham que "é bom para o negócio" e porque acham que podem e devem ajudar a pisar gente decente... Hei-de conseguir lhes provar que estão redondamente enganadas...
Depois o meu gatinho maravilha aparece no Canil. Falta-me apurar quem o levou (se o irmão se o marido da Ana Cristina), quem o entregou no Canil e a que título, qual a ligação entre estes gansgsters e os outros bandidos da Câmara Municipal e do Canil.
Também não sei a que horas foi entregue nem onde terá estado entretanto, porque tudo o que diz a respectiva ficha do Canil pode ser MENTIRA. Mas vou saber isso tudo, tal como consegui saber tudo o que aqui está escrito, partindo do nada; basta não desistir!
Há outra coisa que me chateia deveras na atitude da megera maldita, da Ana Caetano: os anteriores proprietários desta casa tinham gatos que iam à rua e andavam na entrada. A megera deve ter-me achado com cara de parva para pensar que ia conseguir me impor os seus critérios de louca e os seus “gostos”. Como não foi tão fácil como ela imaginara, "avisou-me", segundo as suas palavras e, de seguida, decidiu roubar o gato para me "dar uma lição". Um acto de puro gangsterismo!
Mas eu não recebo "lições" de bandidos, de gangsters, nem tolero "ensinadelas" desse tipo de gente!

O gato cinzento não se deixava tocar facilmente por desconhecidos. Depois do acidente do irmão e ao ver a forma como o tratei (ao irmão), transformou-se num amigão, dócil e meigo que me acompanhava na rua tal e qual um cachorro. Visitava-me em busca de mimos, de atenção e de protecção e era dócil para com quem saía e entrava no prédio por causa da confiança que tinha em mim e para que o deixassem entrar. Foi aproveitando-se disso que conseguiram apanhá-lo, Á TRAIÇÃO; traição que eu NUNCA perdoarei.
Só gente muito vil, como a megera, teria coragem para praticar semelhante patifaria sobre o pobre animal indefeso, PARA ME DAR UMA LIÇÃO.
Esta família. a da megera é, verdadeiramente, uma família de MONSTROS: fizeram desaparecer o meu gartinho maravilha como se o tivessem engolido. Hão-de vomitá-lo, em coágulos de sangue com dor e aflição que nem a morfina consegue aliviar. Hão-de sofrer bem pior do que o que lhe fizeram e me fizeram. Patifarias destas, contra seres doutras espécies nunca ficam impunes... E eu me encarregarei de "rezar", todos os dias, para que paguem pelos seus actos.

A megera, a ANA CRISTINA BATALHA CAETANO, tem o perfil certo para esse tipo de actos infames, tem um “esquema” psíquico perverso, do mais perverso que há e, pelos vistos, acha que tem a artimanha certa para se safar sempre. Não respeita nada nem ninguém! Acha que não precisa! Neste caso até “cometeu o crime perfeito” no entender dela; sem necessidade de "sujar as mãos".
Não gosta de plantas, nem de animais, nem de pessoas (as outras pessoas, para ela não existem como tal, não têm direitos e têm de se submeter aos seus pérfidos caprichos e "critérios", A BEM OU A MAL).

Não espera resposta às suas patifarias mas, se há resposta, arma em vítima e chora em todos os ombros, até encontrar algum(a) papalvo(a) que lhe apare o jogo. Aí passa a usar essa pessoa, até como bode expiatório, para se livrar, inclusive, dos castigos da Providência. Os homens costumam cair facilmente nessas artimanhas.
Quando há resposta, faz toda a espécie de chantagem psíquica e emocional, de terrorismo psicológico, sobre as pessoas e USA AS FILHAS como escudo humano; são mesmo o seu "instrumento" preferido. As filhas têm medo de tudo, porque a mãe assim quer, convém-lhe para os seus truques; e se não têm medo a mãe diz que têm como forma de as usar.
Enfim a Ana Caetano pode ser descrita como uma perfeita “Porca Nazi”
A Ana Cristina Batalha Caetano é advogada, designa-se Cristina Caetano no site da Ordem dos Advogados e trabalha na Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA; grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Que necessidade tem uma pessoa destas de cometer semelhantes crimes em perfeita consciência, que até a sua profissão a obriga a ter? É a impunidade, apanágio das classes que trabalham com a jusriça, que a incentiva?
Como é que a sociedade (e os pobres animais indefesos) se podem defender de gente tão gratuitamente pérfida e infame?

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Os Crimes dos Funcionarios do Canil Municipal de Lisboa


Gato cinzento roubado para ser torturado e assassinado no Canil Municipal de Lisboa
O meu gatinho maravilha, o meu gatinho cinzento, tornava o Mundo mais bonito, mais calmo, melhor, mais harmonioso; quer quando ficava deitado no tapete, quer quando me acompanhava na Rua tal e qual como um cachorro, quer quando me saía ao caminho, chamando, pedindo carinho, atenção e comidinha.
Mas há pessoas horríveis que não vêem a beleza do Mundo, não têm beleza interior, não toleram as coisas e os seres belos; e muito menos admitem que os outros disfrutem dum Mundo melhor.
O Mundo, para essas pessoas, tem de ser pérfido e tenebroso como é o seu próprio psiquismo. Acham-se donos do Mundo e de tudo, inclusive dos outros e, por isso, acham que podem cometer toda a espécie de crimes (e cometem).
Foi assim que o meu gatinho maravilha "se foi" num cenário de verdadeiro horror, vítima dum crime monstruoso e arrepiante.
Há que fazer alguma coisa para que "ISTO" MUDE.




Acabemos com este tipo de histórias de horror que se repetem TODOS OS DIAS!


Boicotemos o pagamento dos impostos e taxas Municipais, nomeadamente do IMI, até que o problema seja resolvido.

Do email anterior:
…/…
“A grandeza duma Nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela maneira como os seus animais são tratados”.

MAHATMA GANDHI

Como era O Gato Cinzento?



(…) O gato cinzento desapareceu, nessa mesma noite (de 22 para 23 de Dezembro de 2008) entre as 23 horas e as 01H30.

O gato preto que tenho comigo, irmão do gato cinzento, depois do desaparecimento, passa muito tempo deitado no tapete, à espera que o irmão venha.

Na noite de sábado para domingo a seguir ao Ano Novo, respectivamente dias 03 e 04 de Janeiro de 2009, o gato preto quis ficar no tapete até tarde da noite. Já passava da uma da madrugada quando ouvi duas pessoas saírem do elevador e conversarem, na entrada.

Ouvi o miúdo dizer: “Olha! O Gato.” Espreitei pelo óculo da porta e vi a mulher, que acompanhada o miúdo, inclinada e com a mão estendida para o gato preto.

Abri a porta e disse: “boa noite!”.

Ninguém me respondeu! A mulher baixou ainda mais a cabeça para que eu não lhe visse a cara e virou-se saindo ambos rapidamente, enquanto ela resmungava qualquer coisa sobre “deixar os gatos…”.

Essa mulher e o miúdo tinham entrado, ao princípio da noite...

O gato cinzento não se deixava tocar facilmente por desconhecidos. Depois do acidente do irmão e ao ver a forma como o tratei (ao irmão), transformou-se num amigão, dócil e meigo que me acompanhava na rua tal e qual um cachorro. Visitava-me em busca de mimos, de atenção e de protecção e era dócil para com quem saía e entrava no prédio por causa da confiança que tinha em mim e para que o deixassem entrar. Foi aproveitando-se disso que conseguiram apanhá-lo.
…/…

Como assassinaram o Gato Cinzento no cenário do maior horror que se pode imaginar para um animal destes.

A história da busca:

No dia 23 de Dezembro o gato cinzento não me procurou, nem o encontrei quando fui procurá-lo, mas pensei que se tivesse entretido com os mimos de algum dos outros seus amigos humanos e depois tivesse arranjado algum “assunto mais urgente”.

No dia 24, ao procurá-lo, constatei que tinha desaparecido. Procurei-o por todo o lado mas sem sucesso.

A meio da tarde liguei para o Canil Municipal e disse: “Procuro um gato cinzento, todo cinzento, só cinzento, que desapareceu anteontem à noite e queria saber se está aí.”
Resposta do outro lado: “De que zona está a falar?”
Eu: “Da zona das Laranjeiras, em Lisboa.”
Do Canil: “Não! Dessa zona não temos nenhum!”
Eu: “Mas tem algum gato cinzento? Ele pode ter-se afastado!”
Do canil: “Gatos cinzentos há muitos!”
Eu: “Não há muitos gatos cinzentos!”
Do canil: “Pois não. Mas passam por aqui muitos animais. Por isso é que estou a dizer à senhora que há muitos gatos cinzentos.”
Insisti: “Mas têm aí algum gato cinzento?”
Do Canil: “Não! Dessa zona não!”
Eu: “Ele pode estar ferido, ou coisa parecida.”
Do Canil (após um breve momento): “Já procurei até nos gatos mortos. Não consta!”

Prolonguei as buscas pela noite dentro, afastando-me mais e mais, até à exaustão, mas em vão.
No dia seguinte: 25 de Dezembro, voltei às buscas, ainda para mais longe, durante toda a tarde e princípio da noite.

No dia 26 fui atrás de informações vagas que me chegavam de gatos que tinham sido vistos aqui ou ali. Em vão!

Ao fim da manhã voltei a telefonar para o Canil Municipal de Lisboa, donde me garantiram que não estava lá. Até especificaram que, nesse dia, só tinha entrado um gato preto. Ainda assim decidi me deslocar ao Canil, a meio da tarde, para confirmar.

Depois duma longa espera, lá fui ao gatil acompanhada por um “escroque nazi”, funcionário do Canil Municipal de Lisboa.

Começámos por ver as jaulas da fila do lado direito. Depois o bandido deixou-me a ver as outras jaulas e afastou-se para junto duma jaula da penúltima fila à esquerda.

Senti uma vibração pérfida, vinda do indivíduo e decidi continuar a ver as jaulas, uma a uma, não fosse aquilo uma manobra para que eu não visse alguma das jaulas. Senti que um dos gatos da jaula onde o escroque se deteve reagia com fúria à sua presença. Não sei o que lhe fez (ou terá feito antes) para enfurecer tanto o pobre animal.

Quando me aproximei dessa jaula, passados uns quantos segundos, o bandido disse-me, sem se afastar da frente da jaula, onde tinha pousado as patas imundas, atraindo permanentemente a atenção do bicho: “É este?”

Na jaula estava um gato cinzento igual ao meu (era o meu), misturado com outros gatos de cores mais claras. E, curiosamente, o gato cinzento era o único que reagia, enfurecido, à presença do bandido, funcionário do Canil Municipal de Lisboa.

À pergunta do porco nazi, se era aquele, respondi: “É igual!” e comecei a tentar falar com o bicho para que ele me reconhecesse.

O monstro dos infernos, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, não se afastou da frente da jaula, para onde o bicho estava virado, não tirou as patas imundas da jaula e começou aos berros para o bicho repetindo, atabalhoadamente, o que eu dizia. O bicho, como é óbvio e era intenção do escroque nazi, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, nunca olhou para mim, nunca me viu (eu nunca consegui ficar na frente da jaula) e, provavelmente, nem nunca me ouviu, obcecado que estava com a presença do bandido, funcionário do Canil Municipal de Lisboa.

Naquele estado, o meu “gatinho maravilha”, dócil e meigo, bonito e inteligente, sociável, mimado como era, que gostava muito de atenção e de mimos, que percebia tudo o que eu lhe dizia, orgulhoso da sua capacidade para se esconder e dissimular, não teve oportunidade de me reconhecer e era irreconhecível. Além disso ele já estava mais magro e, por isso, pareceu-me ligeiramente mais novo.

Após alguns momentos nisto, o escroque, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, afastou-se, concluindo: “Não é este!” e dirigindo-se, apressadamente, para a porta do gatil.

Mesmo sem ter a certeza de que era o meu, fiquei com uma pena enorme do bicho e com uma enorme vontade de o tirar dali, mas a minha única chance de conseguir trazê-lo era ele me reconhecer e foi isso que o bandido, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, pretendeu evitar a todo o custo, e conseguiu. A atitude do bandido, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, enojou-me e revoltou-me, independentemente de saber se era, ou não, o meu gato. Pareceu-me, na altura, um acto de puro sadismo e perfídia de quem se entretém e diverte a maltratar e torturar os pobres animais que devia cuidar.

Para obter mais informações que me permitissem concluir, perguntei: “Porque é que ele está junto com os outros?”. Esclareço que havia gatos isolados, sozinhos numa jaula, e jaulas vazias. Aqueles nem se podiam mexer.

Resposta do bandido: “Certamente porque foram apanhados juntos!”.

Conhecendo o gato cinzento como conhecia sabia que isso era impossível; na rua ninguém teria conseguido apanhá-lo, nem com jaulas armadilha nem com nada, e muito menos em conjunto com outros gatos, por mais apetitosos que fossem os engodos. Ele estava gordo, bem tratado e sabia onde se dirigir para comer do bom e do melhor.

Aquela resposta do bandido, que era mentira premeditada mas que eu julguei ser verdade, mais me afastou a hipótese de que fosse o meu gato. Além disso havia ainda a informação que me fora dada pelo telefone, a sugestionar-me a ideia de que aquele gato não teria a menor hipótese de ser o meu.

Lembro-me de ter pensado: “pode ser que não seja ele mas, se for, não há outro dono para o vir buscar e eu hei-de voltar, hei-de conseguir encontrá-lo mais calmo e vou tirá-lo daqui”.

Já no corredor para a saída disse ao escroque, funcionário do Canil Municipal de Lisboa, que voltaria lá, se entretanto o meu gato não aparecesse, para o caso de ele ir lá parar mais tarde. Hoje, depois de tudo o que sei, acho que posso ter “assinado” a sua sentença de morte, mais cedo, com essas palavras. Isto passou-se no dia 26 de Dezembro de 2008 e o meu gatinho maravilha morreu, torturado e maltratado, naquele campo de concentração nazi, no dia 30 de Dezembro de 2008, por isso não voltei a encontrá-lo (nem a qualquer outro gato cinzento) nas várias vezes que lá voltei. Voltei a encontrar, isso sim, os seus colegas de jaula.

Quando soube, no primeiro fim-de-semana de Janeiro e da forma que descrevo acima (por ter visto a mesma bandida a tentar levar também o irmão dele, o gato preto), que o gato cinzento tinha sido apanhado à porta do prédio, a tentar entrar (única hipótese de terem oportunidade para o apanhar), mais fiquei convencida de que aquele gato cinzento, que encontrei no Canil, não era o meu. Não me parecia possível que alguém o tivesse apanhado e entregado ao Canil com a recomendação (encomenda) de o matarem. Mas foi isso mesmo que aconteceu e foi esse “plano diabólico” que aqueles monstros malditos, funcionários do Canil Municipal de Lisboa, executaram, meticulosamente, torpedeando-me e mentindo consciente e propositadamente.

Continuei a procurá-lo.

No dia 28 de Dezembro enviei um email ao Sindicato dos Médicos Veterinários e à Ordem dos Médicos Veterinários, com fotografias do gato cinzento, pedindo que fossem reenviados a todos os veterinários para o caso de ele aparecer (ou ter aparecido) ferido nalgum consultório. Não houve qualquer reacção a essas mensagens e acredito que tenham sido ignoradas. Confesso que fiquei descansada até em relação aos Canis Municipais, porque todos eles têm veterinários. Essas estruturas comportam-se como se não existissem e depois queixam-se de serem ignoradas…

Pus anúncio na Internet, num site moderado por gente horrorosa e frequentado por gente ainda mais horrorosa, e voltei ao Canil Municipal de Lisboa, semana após semana, mas não voltei a encontrar qualquer gato cinzento.

Foi isso que me fez duvidar de tudo porque, se era mentira que passem muitos “gatos cinzentos” pelo Canil, se essa bujarda fora lançada, sem fundamento, para iludir e torpedear a minha pergunta, então tudo o resto podia ser mentira e fazer parte da mesma conspiração e aquele gato cinzento que eu vi no Canil ser mesmo o meu. Era muita coincidência que, num Canil aonde nunca aparecem gatos cinzentos, logo tivesse aparecido um gato cinzento igual ao meu, na mesma altura em que o meu desapareceu.

Entretanto fiz queixa do roubo do meu gato, na PSP, que tratou o assunto como se me tivessem roubado a carteira. Pedi que fosse feita uma diligência para identificar, positivamente, a bandida, autora do roubo, mas foi-me negado; “A Polícia não faz isso”. Pois não! A polícia não faz isso, nem faz nada; não serve para nada, a não ser para proteger criminosos e, com isso, aumentar a insegurança dos cidadãos. A Polícia é (mais) um encargo inútil a sugar os nossos impostos.

Telefonei para a Direcção Geral de Veterinária, tentando denunciar “maus tratos a animais”, mas fui atendida por uma funcionária que soprava enquanto eu falava e que, pelo meio dumas quantas desculpas esfarrapadas, me disse que não actuavam nesses casos e que “o caminho” era fazer queixa, na Polícia, e esperar.

Telefonei para o SEPNA, Serviço da GNR que teoricamente trata desses assuntos, mas recebi a mesma resposta que me foi dada pela Direcção Geral de Veterinária: o caminho era fazer queixa… e esperar.

E continuei a procurar, ao mesmo tempo que a minha angústia crescia de dia para dia.

Na quinta-feira, dia 05 de Fevereiro de 2009, voltei ao Canil Municipal de Lisboa, ao princípio da tarde, já com a intenção de saber tudo sobre o gato cinzento que lá encontrei. Percorri, mais uma vez, aquela sala de horrores, voltei a encontrar animais desesperados no meio de todos os outros visivelmente aterrorizados mas, MAIS UMA VEZ, não encontrei qualquer gato cinzento.

Pedi ao funcionário que verificasse o registo do gato cinzento que lá encontrara, “apenas para ter a certeza”. O escroque, Funcionário do Canil Municipal de Lisboa, perguntou a data do desaparecimento. No dia 22 de Dezembro não constava. Viu as fichas do dia 23 mas não me disse nada. Dirigiu-se ao computador e verificou-as uma a uma. A primeira tinha um gato preto, COM FOTO; a segunda idem e na terceira constava um gato cinzento, catalogado como “gato vadio” que nem foto tinha.

De repente aquele outro verme sabia tudo sobre esse gato: Segundo a sua versão, o gato cinzento terá sido apanhado no JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA, a tentar entrar pelo portão. MENTIRA!

No dia seguinte dirigi-me ao Jardim Zoológico e disseram-me que era absurdo! Nunca fazem isso, nunca chamam o Canil e os gatos entram e saem pelas grandes sem necessitarem de licença para entrar pelo portão.

A administração do Jardim Zoológico nega que alguma vez se tenha feito semelhante coisa lá, mas o escroque, funcionário do Canil Municipal de Lisboa repetiu, pelo telefone, à secretária da Administração do Jardim Zoológico a mesma versão, embora sem saber indicar o nome da pessoa que chamou o Canil. MENTIRA!

Eu garanto que, naquelas condições, ninguém apanharia o meu gatinho maravilha.

É óbvio que o gato cinzento foi entregue aos escroques nazis, funcionários da Canil Municipal de Lisboa e foi-lhes encomendado que o liquidassem, como fizeram num cenário de verdadeiro horror. Os escroques nazis, funcionários do Canil Municipal de Lisboa, sabem muito bem quem lhes entregou o gato e lhes fez a encomenda. Será que há algum funcionário do Jardim Zoológico que usou o seu treino com animais para o apanhar?

O facto é que ele desapareceu antes da uma e meia da madrugada do dia 23 de Dezembro e só entrou no Canil às quatro da tarde desse mesmo dia, segundo consta na ficha, mas entrou em condições tais que nem foi possível tirar-lhe uma fotografia. A imagem era demasiado comprometedora?

O facto é que ele foi entregue ao canil manietado, imobilizado, aprisionado (talvez inanimado) e foi entregue por alguém conhecido dos bandidos funcionários do Canil Municipal de Lisboa. E porque é que o bandido dos infernos que me atendeu o telefone no dia 24 de Dezembro, me disse, insistentemente, que ele não estava lá?

Tudo teria sido diferente se esse escroque maldito dos infernos tivesse sido sincero, honesto e leal comigo, COMO É SUA OBRIGAÇÃO, e me tivesse dito que o tinha lá. Toda a gente sabe que as Laranjeiras e Sete Rios são zonas contíguas e ele sabia que era aquele gato cinzento que eu procurava; por isso me torpedeou até mais não poder, me mentiu, se recusou a responder às minhas perguntas.

Aqueles monstros malditos, facínoras do inferno, funcionários do Canil Municipal de Lisboa, assassinaram o meu gatinho maravilha, de forma premeditada. Mas não necessitaram de se esforçar muito. Bastou-lhes usar “os meios” que têm e dar o “jeitinho certo”; coisa que eles sabem fazer muito bem; fazem-no todos os dias.

De TODAS as vezes que me desloquei ao Canil encontrei animais desesperados, no meio de TODOS os outros, visivelmente aterrorizados, num cenário de verdadeiro horror. Só consegui registar uma excepção: um gato preto, grande, que lá permaneceu durante meses e que se “insinuava” para toda a gente e miava pedindo mimos. Um verdadeiro herói!

Na generalidade dos casos, basta aquela sala de horrores que é o gatil, e o facto de os animais estarem ali aprisionados naquelas jaulas horríveis, privados até da luz do Sol, para os “matar”. No caso do meu gatinho maravilha há ainda o trauma horrendo de ter vindo em busca de mimos e de protecção, de ter confiado devido à confiança que tinha em mim e de ter sido apanhado à traição, maltratado e metido naquele inferno, de forma tão pérfida. Os maus tratos e torturas dos monstros malditos, funcionários do Canil Municipal de Lisboa fizeram o resto, agravando o seu desespero e acelerando o seu fim.

Aqueles antros de ignomínia que são os espaços interiores do Canil Municipal de Lisboa, destinados quer a gatos quer a cães, têm de ser imediatamente interditos à permanência de animais saudáveis por períodos que excedam 4 a 6 horas (tempo suficiente para rastreios, etc.).

Aqueles monstros malditos que são os funcionários do Canil Municipal de Lisboa e os seus cúmplices na conspiração para assassinar o meu gatinho maravilha têm de ser exemplarmente punidos, com exposição pública, de modo a servir de lição a outros que tenham o mesmo carácter de bandidos, para que não ousem ter a tentação de fazer coisas parecidas com os pobres animais.

Aqueles monstros malditos que são os funcionários do Canil Municipal de Lisboa actuam assim porque têm a cumplicidade e protecção, a garantia de impunidade dos seus superiores que os deviam punir mas que são tão bandidos como eles e por isso seleccionaram gente daquela natureza para aqueles lugares, para torturarem e assassinarem os nossos animais domésticos, cometendo toda a espécie de crimes e atropelos, como aconteceu com o meu gato.

Essa gente não se comove com “petições”. Mesmo que uma petição tenha 2 milhões de assinaturas eles “ignoram” sem qualquer problema de vergonha ou de consciência, que não têm. Mas se 20 mil dessas pessoas boicotarem o pagamento dos impostos e taxas a questão é completamente diferente e a resposta também.

Para acabar com isto tudo, urgentemente, lancei uma petição on-line e apelo a que todas as pessoas de bem a assinem e boicotem os pagamentos dos impostos e taxas municipais, nomeadamente o IMI, até resolução cabal deste vergonhoso problema e punição exemplar dos crimes cometidos e registados.

Nos crimes com mandante, sem mandante não há crime. E o Mandante é quem paga... Todos os cidadãos têm o direito de recusar ser corresponsáveis por estes crimes financiando-os com o dinheiro dos seus impostos.
Nota:
encontra a outra parte desta história: os autores do roubo do meu gato que o apanharam e entregaram no Canil, os "motivos", o perfil dessa gente.
E AQUI - Protecção dos Animais, Lei 92-95 Protecção dos Animais, encontra a legislação aplicável... para ter poder ter uma ideia da quantidade de violações da lei que foram cometidas neste caso, PELO CANIL e, consequentemente, pelos responsáveis da CML de quem o Canil depende.
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