sábado, 10 de fevereiro de 2007

O Relatório do GOVD

O Texto que publico a seguir foi copiado (copy/paste) dum dos links listados na margem. Serve para perguntar porque é que coisas tão graves e escabrosas nunca foram investigadas, apesar da sua gravidade e por quê o empenho e a obstinação em me perseguir. A justiça só tem meios e empenho para retaliar quem denuncia? Meu Deus! Isso quer dizer que estão todos implicados.

Que critérios "misteriosos" fazem com que o livro de Carolina Salgado "Eu Carolina" mereça invstigação e isto não? Vêm atrás de mim? Pois terão muito que correr...
Senhor Procurador Geral da República, não acha que isto é lixo demais para empurrar para debaixo do tapete? Sobretudo porque continuamos a tropeçar nele (lixo) todos os dias! Não há tapete que tape tanta porcaria.

As denúncias do "Muito Mentiroso"
Passado mais de um ano, é caso para perguntar: o que foi feito? Como o agravamento da nossa degradação social demonstra, foi feito NADA! Por isso permanecemos mais desesperados, com menos esperança, sem ver caminho para o futuro, mais reféns de toda esta infâmia!
Isto não pode continuar assim. Esta luta é de todos, ou nunca será vencida!
Segundo indaguei, junto de jornalistas, e tem sido confirmado, de forma velada, por alguns comentadores televisivos, este documento começou por ser enviado às entidades nele referidas, no primeiro semestre do ano de 2003. Depois foi enviado a todos os órgãos de comunicação social e agências noticiosas. Tendo sido, igualmente, ignorado, apesar da gravidade (e verosimilhança) do seu conteúdo. Finalmente, foi publicado num “blog” conhecido pelo nome de “MUITO MENTIROSO”.
Como, até agora, apesar de ser facilmente constatável a veracidade do seu conteúdo, (que transparece, todos os dias, na nossa negra realidade) não mereceu a atenção que merece, como se pode verificar pela continuidade desta nossa escabrosa realidade, de todos os dias, aqui fica, novamente, à atenção de todos. Solicito que sejam feitas cópias e enviadas a todas as entidades e a todos os endereços de “e-mail”, dos vossos contactos.
Não pode ser assim! Um documento tão importante não pode ser ignorado, enquanto a nossa vida comum se continua a degradar, devido às situações escandalosas que relata e em que "tropeçamos" todos os dias. Esta bandalheira tem de acabar!
Relatório do GOVD
Que dizem integrar elementos da PJ e SIS
Transcrição:
“Para:Presidente da República / Primeiro-ministro / Ministra da Justiça / Procurador Geral da República / Juiz Rui Teixeira / Presidente do PSD / Dr. Pedro Santana Lopes (PSD) / Secretário Geral do PS / Presidente do CDS // Secretário Geral do PCP / Dr. Francisco Louça (BE) / Dr. Adelino Salvado, Director Nacional da PJ,

Somos o GOVD – Grupo Operacional de Vigilância Democrática. Somos um grupo de cidadãos, homens e mulheres, que integre também vários profissionais das Polícias e Serviços Secretos Portugueses. Somos democratas e defendemos um Estado de Direito, em que as polícias devem estar ao serviço da comunidade, para proteger o Estado e os cidadãos. Para isso têm que estar ao serviço duma Justiça Verdadeira. Somos contra a corrupção, extorsão, calúnias e contra o uso do crachá para benefícios próprios… Infelizmente, somos necessários e temos que usar a clandestinidade.
Em relação ao processo “Casa Pia”, chegou a altura de dizer “BASTA!” e denunciar a teia que se construiu à volta de alguns cidadãos inocentes; e que continua a ser “tecida” com os dados viciados, de algumas pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em Associação Criminosa, com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público.
Os verdadeiros pederastas e traficantes andam à solta, na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade. Este processo chegou a uma situação insustentável e sinistra. Por isso decidimos actuar! Por enquanto, junto de altas entidades responsáveis; seguidamente iremos para a Comunicação Social Portuguesa e estrangeira.
Comecemos, este relatório, pelo ano de 1996:Uma brigada da PJ, chefiada por Ana Paula, descobre criminalidade pedófila, no Parque Eduardo VII e nos Jerónimos, com envolvimento, preponderante, de alunos da Casa Pia, de várias idades. A actual coordenadora de investigação criminal, Rosa Mota, tentou parar a investigação, dizendo, a Ana Paula, que era uma questão “muito perigosa”. Esta, no entanto, continuou; e organizou um ficheiro dos miúdos. Repare-se que, neste ano, já Pedro Strecht “acompanhava” os alunos da Casa Pia. Os miúdos mostraram casas no Restelo, Cascais e Coruche. Um deputado europeu foi apanhado em flagrante. Ana Paula recebeu “ordens” para “esquecer o sujeito”. Não obedeceu totalmente e, como consequência, os elementos que trabalhavam com ela foram perseguidos, acabando por pedir transferência. Mesmo assim, Ana Paula ainda descobriu muito, de muitas figuras, e também filmes domésticos. Foi afastada da Brigada e “posta na prateleira”.Quatro ou cinco anos mais tarde, (no início deste século, portanto) foi “apertada” pelo Dr. Rui Pereira, Director do SIS, e pelo chefe Basílio, também do SIS, que queriam “informações” sobre o caso dos miúdos. Basílio queria elaborar um dossier que estabelecesse a ligação entre políticos do PS, figuras ligadas a esse partido, e a homossexualidade. Ele, e colaboradores, andaram a entrevistar miúdos e adolescentes, nas zonas de prostituição masculina e nas cadeias. Chegavam a mostrar fotografias. Depois deste “aperto”, Ana Paula pediu a transferência para o terrorismo.

Depois de colocarem Ana Paula “na prateleira”, nomearam Dias André. Este enriqueceu rapidamente, comprando mesmo uma moradia, no valor de cem mil contos. A sua ligação ao tráfico de droga, “oficial”, dentro da PJ e/ou a chantagem com material pedófilo, justificam bem o seu valioso património actual (oficial e clandestino), que está muito acima do milhão de contos. De sublinhar que tem mesmo um processo por extorsão. Este património é, no entanto, inferior ao de Dias Costa (reformado tão depressa), ao do seu chefe Paulo Rebelo (vários milhões de contos), que é afilhado de Laborinho Lúcioi, Luís Neves Baptista, Ilídio Neves Luís, etc. Este é outro “filme”, com actores que são comuns.Quando foi nomeado, Dias André mandou retirar, rapidamente, o “dossier do Parque”. Entretanto, “desapareceu” também, um conjunto de fotografias de miúdos nus, numa residência situada em Cascais, onde foi assassinado um indivíduo do “jet-set” (Burnay). Dias André terá, no entanto, guardado parte do ficheiro, que está agora atentar utilizar no Processo Casa Pia, para forjar provas e para encontrar jovens que testemunhem, com mentiras.

O que é notável é que Dias André foi suspenso por extorsão (trabalhando em conjunto com o seu irmão da PSP) e, mesmo suspenso, frequentou o curso para a chefia. Dependendo (só em teoria, porque ele próprio afiram que manda nela) da coordenadora Rosa Mota, pediram-lhe para levantar a suspensão. Fizeram este “pedido”, à coordenadora, entre outros, o Dr. Gonçalves Pereira e Bonina, o Procurador-Geral e adjunto Agostinho Homem e o Juiz Desembargador Trigo de Mesquita (sorteados para analisar os recursos de Carlos Cruz e Paulo Pedroso, como nos sorteios dos árbitros de futebol).
Foi o Dr. Fernando Negrão, apoiado pela Dra. Leontina, que ainda é Sub-directora, quem manteve a suspensão. Pagaria caro, mais tarde, pela mão do Dr. Cunha Rodrigues.Dias André foi “introduzido”, no meio jornalístico, por Moita Flores e pelo inspector-chefe Teixeira. Assim conheceu a sobrinha de Cunha Rodrigues, no Diário de Notícias (que veio a ser testemunha-chave, contra o Dr. Fernando Negrão); Jorge Soares, do Correio da Manhã (que tem, hoje, como “braço armado”, Octávio Lopes, com a cumplicidade de Octávio Ribeiro); Felícia Cabrita, do Expresso e da SIC; Paula Crvalho, do Público. Entretanto, um tal Câmara, do Diário de Notícias, foi identificado pelos miúdos. O caso (mais este) também foi “abafado”. A Paula Casou com um elemento da Brigada. São visita da casa de Pedro Strecht.Felícia Cabrita, dormindo com o inspector-chefe Teixeira e com Orlando Romano, foi autorizada a acompanhar a Brigada de Homicídios. Começou assim, Felícia Cabrita, (muito através da sedução, como ela própria confessa, publicamente) a ter responsabilidades e protagonismo na “criação” de factos e de histórias, que vêm a culminar no Processo Casa Pia, actuando como “braço direito” de Dias André, com quem anda, frequentemente, no carro da PJ e não só.Depois de Cunha Rodrigues ter “abatido” Fernando Negrão e “escondido” muitos processos da Alta Autoridade Contra a Corrupção (quando esta foi extinta), estes foram utilizados, como chantagem, sobre muitas pessoas da vida política, económica e financeira. Rosa Mota e Dias André são catapultados para o topo.

O Dr. Bonina faz uma reestruturação e, para surpresa de todos na PJ, Rosa Mota é colocada nos “crimes sexuais” sem qualquer experiência de investigação (o seu currículo era mais de colaboração com a Interpol). Assim, fica nas mãos de Dias André, que ela, estranhamente, leva consigo, transformando-se, rapidamente, em sua “marioneta. Leva-o para todas as reuniões e é ele quem fala. Perdeu todo o respeito da PJ e é, hoje, motivo de galhofa. Dela se contam várias histórias e anedotas, nomeadamente sobre a sua vida sexual de lésbica.

Dias André é perigoso! Lança mão de todos os meios, principalmente os ilícitos, para atingir os seus fins. Desobedece, livre e impunemente, aos Chefes e Directores. Chegou a gabar-se de “estar a fazer a cama” à sub-directora Dra. Leontina, que foi, durante muitos anos, coordenadora dos crimes sexuais, inclusivamente quando aí trabalhava o agente Caetano (que interveio no processo de 1982, da casa de Jorge Ritto).
Caetano cumpriu, entretanto, oito anos duma pena de doze, por extorsão. Suspeita-se que, recentemente, tenha recebido bastante dinheiro, de Dias André, para dizer que os miúdos que referiram Carlos Cruz, em 1982, eram credíveis. Mas a história é outra: ele disse, aos colegas antigos, que “os putos tinham tentado incriminar figuras públicas, como Carlos Cruz, mas era tudo mentira”. Até conseguiu identificar, segundo contou, o indivíduo que se fazia passar por Carlos Cruz, porque achava graça que os miúdos o confundissem.

Dias André gosta de beber. E, “com os copos”, fala bastante. Foi “com os copos” que disse, a quem o quis ouvir, que: “graças ao Moita Flores, tinha encontrado, no Alentejo, um processo antigo, que provava que, o grande amigo e assistente de Carlos Cruz, “comia” putos”. E, também “com os copos”, disse, a um colega, que andava atrás de Carlos Cruz.Em Janeiro de 2003, Dias André disse, à Dra. Isabel Polónio, que ia fazer prisões. Que ia “tirar o ar” às suas vítimas, para que elas reagissem. Os que “se mexessem” eram presos.

Felícia Cabrita já tinha o “seu papel” definido: criar situações e controlar a publicação de notícias, para intoxicar; baralhar para confundir. Também nessa altura, esta “jornalista” teve um encontro com o Eng. Paes do Amaral, patrão da TVI (ligação à Moderna, lavagem de dinheiro, ligação à Colômbia e homossexualidade). Tinha, assim, na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começaram a contradizer o que tinham ouvido antes, sobre a inocência de Carlos Cruz, nos depoimentos já obtidos.
Diz-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado e chantageável. Paga, e põe a TVI ao serviço da “jogada”. Entrou em “pânico” quando soube que Sá Fernandes (avençado da TVI) ia ser odvogado do apresentador. Ele, Dias André, João Guerra, Catalina Pestana e Octávio Lopes, tentam retirar Sá Fernandes da defesa de Carlos Cruz.As “estratégias” das duas prisões de 31 de Janeiro de 2003Com Hugo Marçal foi usada a “técnica” de o assustar: com várias ameaças, pelo telefone. Mas, ao contrário do que se esperava, Marçal não fugiu.

De Ferreira Dinis encarregou-se Felícia Cabrita, que levava dois planos: pagou a um miúdo para bater à porta do médico. O miúdo receberia mais, se chegasse a ter alguma intimidade com Dinis. Não resultou. E parece que há testemunhas que foram à PJ declarar que viram, a Cabrita, a pagar. Resta saber onde estão estes depoimentos.Felícia avançou, então, para o “plano B”: simulou que a estavam a tentar atropelar (como foi visto na SIC). O miúdo, assustado, confessou conhecer, a Cabrita, através de Dias André.

Quanto a Carlos Cruz, a Dra, Isabel Polónio deu conhecimento ao Director, Dr. Artur Pereira. Dias André não contava com isso. Aquele convocou uma reunião para o dia 30 de Janeiro. O duo Rosa Mota / Dias André, não levou o processo. Limitaram-se a dizer que três testemunhas reconheciam Carlos Cruz e que o Ministério Público já tinha decidido passar os mandados de detenção. O Dr, Artur Pereira “não engoliu”. Disse que as provas eram insuficientes e que a investigação devia prosseguir.Também se falou de Políticos e Ministros e o Director Nacional foi informado. Dias André, com a sua arrogância, irritou o Dr. Artur Pereira, que deu uma ordem: _ “nada de detenções; nada de vigilâncias ou de seguir pessoas, até prova credível.

Nessa noite, reuniram-se, de emergância, Rosa Mota, Dias André, Moita Flores e Felícia Cabrita. E ainda nessa noite, Dias André reuniu-se com o Dr. Agostinho Homem, procurador-geral adjunto.No dia 31, “o duo” foi falar com o Dr. João Guerra, no DIAP. Fizeram “queixa” da Direcção Geral da PJ, que diziam querer proteger Carlos Cruz. Nesse dia, essa versão foi “vendida” ao Procurador Geral. Este resolve falar com o Director Geral da PJ apenas na segunda-feira, já depois das detenções. O DIAP, depois de grandes discussões, avocou o processo; e o Dr. Adelino Salvado (contra as instruções da ministra), com medo, não se sabe de quem, ou de quê, destaca funcionários. O Dr. João Guerra passa a ter instalações e carros da PJ. Quando lhe são recusados mais meios, ameaça a PJ, acusando-a de “colocar entraves à investigação”. Não esquecer que é paranóico e esquizofrénico. E também violento, como o provam as queixas da sua mulher, que chegou a agredir enquanto grávida. O seu processo de divórcio é um monumento ao sadismo. Tem um “estranho” ascendente sobre Souto Moura. Não se sabe porquê, mas o PGR teme-o.

Na PJ, sabe-se que “a bronca vai estoirar”. Há “ratos” que “querem abandonar o barco”.
Carlos Cruz foi preso, no Algarve, no meio de uma “comédia” inventada por Dias André, com a aprovação de Rosa Mota, assim:
À porta de casa de C. Cruz, estava, de vigia, o inspector José Carlos Rualde. Quando viu o jipe sair, com alguma bagagem, deu o alarme de que Carlos Cruz ia fugir. Como não conduz, só meia hora depois saiu uma mota, de Lisboa, com o inspector Macatrão que, para recuperar o atraso, teve de ir a mais de 200 km/h. Rosa Mota avisou a GNR. Como, mais tarde, este inspector quis desmentir que Carlos Cruz fosse a 200-250 Km/h, foi transferido, da brigada de vigilâncias. Esta mota tem “via-verde” e os telemóveis, utilizados nessa noite, estão em nome da Polícia. Não sabemos se os extractos estão guardados, ou se, como é normal, quando convém, “desapareceram”.

A partir desse dia, Felícia Cabrita selecciona as notícias e as “fontes”, como estava planeado; mesmo as que eram para ser publicadas noutros jornais, como o DN e o Público (conforme ligações já descritas). Assim apareceram as notícias sobre “os movimentos de grandes somas de dinheiro, para o Brasil”, que terão sido referenciados, à Cabrita, por Carlos Mota, que, afinal, eram pagamento de impostos; bem como “os cartões de crédito, numa lista do FBI, para pagar “sites” com materiais pedófilos e pornográficos”. Existia, nessa lista, um cartão em que dois dos nomes coincidem, mas Dias André sabia que não era Carlos Cruz. Até já tinha consultado a UNICRE, antes da detenção.Quando Carlos Cruz foi interrogado, pelo Juiz Rui Teixeira, o “processo” ainda não tinha as folhas todas. Ficou espaço, na numeração, para algumas, que era suposto corresponderem a depoimentos, que o incriminassem, que ainda não tinham sido recolhidos. Nos quinze dias seguintes à detenção, “desfilaram”, pela PJ, dezenas de potenciais testemunhas, a quem foi mostrada a fotografia de Carlos Cruz; e a quem foi perguntado se ele já os tinha “comido”. Este facto pode ser comprovado através das respectivas convocatórias; ou pelos verbetes de entrada, que são recolhidos, de novo, à saída, para arquivar. Isto, se ninguém “fez desaparecer” esta parte do arquivo, como já sabemos que é prática. Dentre estas “testemunhas”, há as que entraram na PJ, saindo do carro de Dias André.

Depois desta “triagem” “aperfeiçoaram” os depoimentos dos que “aceitaram” dizer que sim. Estes vivem ou dormem em casas que a PJ tem, permanentemente, alugadas, ou no Centro de Estudos Judiciários. Os seus depoimentos são treinados por Pedro Strecht, que é outra figura central sob ameaça. Nos depoimentos não há datas precisas, para não correr o risco de, nesses dias, Carlos Cruz poder demonstrar que estava noutros sítios. O Fábio (a quem chamam Joel), o jovem que denunciou o Bibi, foi marginalizado, inclusive por Catalina Pestana e pelo próprio Ministro Bagão Félix.

Um nome que não aparece, referido por estas “testemunhas”, é o do Juiz Caramelo, do Tribunal da Boa Hora. Estes miúdos gabaram-se, inclusive, que ele chegou a intervir, em julgamentos em que estiveram envolvidos, e que os absolvia, com medo de que “abrissem a boca”. Curiosamente, um dos grandes amigos do Juiz Caramelo, nesse tribunal, era o Juiz Trigo de Mesquita.Todos os actuais prostitutos, que passaram pela Casa Pia, a referiram como “um grande bordel”!Os interrogatórios feitos aos alunos da Casa Pia foram bastante violentos, ao contrário do que dizia Pedro Namora. Alguns recusaram-se a voltar à PJ, devido a esse facto. Dias André usava a “técnica” de dizer: “o melhor é confessares, porque o teu colega já contou tudo”; conjuntamente com a técnica do “polícia bom / polícia mau”, a interrogar e ameaçar Carlos Silvino, para o obrigar a afirmar que conhecia Carlos Cruz.

No início, chegaram a pôr a hipótese de apontar a casa de Carlos Cruz, como local dos abusos e orgias; mas desistiram, porque era demasiado arriscado, corria o risco de “não pegar”, vivendo ele com a mulher e a filha bebé. Chegaram a procurar fotos do interior da casa, em revistas da especialidade, para ser descrita pelas “testemunhas”.A detenção está “cheia de falhas”, que foram planeadas: ninguém verificou se ele transportava remédios em quantidade suficiente; se levava passaporte, ou dinheiro suficiente, para evitar levantamentos que o denunciassem; se tinha agenda, o que ela continha; se levava muita roupa… Não lhe ficaram com o computador portátil; não verificaram o que continha; não foram logo a casa dele.Dias André considerou “uma ideia brilhante” não fazer nada disso, porque podia depois assumir como falha, que permitira a “destruição” das provas. Chegou a afirmar: “só se fôssemos loucos é que íamos fazer buscas e apreensões, que iam estragar tudo”. É inconcebível tanto primarismo e ignorância juntos, num inspector da PJ; nem sabe que se podem ler ficheiros apagados.Dias André tentou manipular fotos, de modo a conseguir alguma imagem, em que Carlos Cruz aparecesse com crianças, a partir, inclusivamente, dos ficheiros do “processo do Parque”, que ele possui, para fins privados. Estão a ser utilizadas algumas dessas fotos. O Director Nacional foi informado da “destruição” desses ficheiros, mas a única “testemunha” é Dias André e, eventualmente, Rosa Mota, o que dá no mesmo. Óptimo material para chantagem e extorsão, em que Dias André é “especialista”. Além de droga, é claro!Por causa disto tudo, há uma rapariga que pediu para sair da “equipa”. Anda tão assustada que nem fala com os colegas. Suspeita-se que devido a ameaças do “duo” Dias André / Rosa Mota.Nota: Moita Flores tem uma ligação estranha com Dias André; por um lado toma posições, públicas, de defesa da inocência de Carlos Cruz; por outro lado tem uma empresa que usa para “limpar” crimes, juntamente com o seu sócio e “líder espiritual” Marques Vidal. Tem um outro líder: um tal Santinho Cunha. Por exemplo, na Alexandre Herculano, há vários processos por corrupção, que estão “congelados”. Os patrimónios de Moita Flores e de Marques Vidal são incalculáveis. O primeiro acompanhou, desde sempre, ete plano de Dis André, Rosa Mota e Felícia Cabrita; parewce que tem alguma simpatia por Carlos Cruz, mas não hesitou em deixá-lo cair. Consta que o seu interesse, neste caso, era oferecer os serviços de “protecção” da sua empresa, a políticos do PS. Tentou, várias vezes, falar com Ferro Rodrigues, com esse objectivo. Como não conseguiu, Paulo Pedroso está preso. Tam,bem foram mostradas, aos miúdos, fotos de João Soares e de José Sócrates, pelo menos. Suspeita-se que estes tenham preferido pagar, para não ir fazer companhia a Pedroso, ao contrário de Ferro Rodrigues que, no plano inicial, é que seria o detido, em vez de Pedroso.A ligação Dias André / Moita Flores vem de longe, bem como a “prestação de serviços” deste, a “limpar” crimes, a bom preço. Veja-se o caso de Eurico de Melo, a quem roubaram a pasta, com cartas comprometedoras sobre as suas actividades pedófilas e homossexuais.Dias André e Moita Flores estavam entre os “tipos” que “encontraram” a mala. Quando este caso (Casa Pia) “rebentou”, Moita Flores apressou-se a escrever, no Diário de Notícias, que a mala era do Engº Sousa Gomes, e que apenas continha um discurso. Impõe-se perguntar: porquê escrever isto num artigo, que nem sequer estava inserido na crónica que tinha no DN? A resposta é óbvia: para proteger o seu “cliente” Eurico de Melo.Vamos então a outra faceta desta história!Já vimos que Carlos Cruz era alvo de Dias André, que disse que o ia “apanhar”, por o ter visto a chorar, na televisão. Por outro lado, as ligações, embora pontuais, a José Sócrates (euro2004) e a João Soares (eleições para a Câmara de Lisboa), colocam-no na área dos partidos políticos a desacreditar. Neste “filme”, ele é, afinal, “o homem errado, no tempo errado, no lugar errado”. Está inocente!Dias André, Rosa Mota e Catalina Pestana contam, nisto tudo, com a colaboração de Pedro Strecht. Não sabemos se ele também está a ser chantageado, por Dias André, já que é homossexual, com alguns comportamentos pedófilos. Mais do que um dos alunos que “passaram” pelo seu consultório, nestes últimos seis anos, ou mais, lhe chamam “paneleiro”. Casou há pouco tempo, à pressa, parece que para disfarçar.Paulo Pedroso é um “caso” planeado para servir os objectivos políticos duma certa “direita”, onde se inclui a protecção de Paulo Portas. Tudo leva a crer que estão envolvidos alguns indivíduos de “peso” envolvidos em pedofilia, como por exemplo (Engº Pães do Amaral, cujas ligações a Paulo Portas são antigas; Juiz Carlos Lobo, que partilhou, regularmente, a cama com Portas e o protege). A “zanga” com José Braga Gonçalves foi encenada, é falsa, para desviar as atenções o seu envolvimento na Moderna, para o “branquear”. Foi combinada entre Braga Gonçalves e o assessor de Portas, Pedro Guerra, homem que conheceu, no Independente, que tem também fortes ligações no Correio da Manhã.A notícia do jornal “Le Point” é verdadeira. Paulo Portas é “Catherine Deneuve” e o outro ministro é Luís Filipe Pereira que, ao que consta, se prepara para sair do governo, como fez Valente de Oliveira.Bibi confidenciou, a pessoa da sua confiança, que Portas, Filipe Pereira e Valente de Oliveira, eram clientes de Pedro Namora, que lhes “arranjava” jovens casapianos, até “rebentar a bronca”, principalmente às sextas-feiras. A alcunha de “Catherine Deneuve” deve-se ao facto de Portas costumar ter, no carro, uma cabeleira loira.Dias André sabe que “a zona” de Bibi, como angariador e distribuidor, era mais o Parque Eduardo VII, onde actuava juntamente com as “testemunhas” João Paulo Lavaredas, Francisco Guerra, Mário Pompeu, Francisco Andrade e Mário Necho. Todos estes são prostitutos, proxenetas, traficantes de menores; e alguns também são traficantes de droga e toxicodependentes.Consultando a ficha de Lavaredas, na Casa Pia e na PJ, onde tem cadastro, percebe-se que se trata dum jovem violento e perigoso. O inspector Fernando Baptista recebeu, em Março / Abril do ano 2000, uma proposta de expulsão da Casa Pia. Mário Pompeu disse, à mãe, ter sido pago para acusar Carlos Cruz; e disse, publicamente, que também iria receber para acusar Paulo Portas. Márcio Necho conhece, de facto, Jorge Ritto, mas nunca viu Carlos Cruz nessas “actividades”. Mantém contactos, estreitos, com Dias André, enquanto Francisco Guerra visita, com alguma frequência, o Bibi, pra chantagear. Entre chantagens, interrogatórios com ameaças de pena máxima e também com droga, Dias André e Rosa Mota mostraram, a Bibi, fotos de Valente de Oliveira, Narana Coissoró e Mota Amaral, tudo com a cumplicidade do advogado José Maria Martins. Preparam-se para obter um “parecer” psiquiátrico, que o dê como “incapaz”. Elementos da PJ testemunharão a seu favor. É que Bibi não é um “fim”! É apenas “um meio”, que está a falhar, porque não diz os nomes que “eles” querem.O Dr. José Maria Martins, para ganhar fama e porque está muito bem pago pelas pessoas que financiam estas operações todas (há muito dinheiro da droga), é cúmplice! Insiste que Bibi deve voltar a ser internado, em Caxias, para ser drogado. Nesse estado (drogado), dirá, ou assinará, o que Rosa Mota e Dias André quiserem. Depois é dado como incapaz, internado, e sofre pena mínima. O médico do EPPJ tem-se oposto a esse internamento. Não se sabe até quando aguentará!Voltando a Paulo Portas! Mais uma vez, funciona a “protecção” de Marques Vidal e de Moita Flores (que esteve ligado à Moderna e é maçon). O facto é que não aparecem depoimentos a acusar Paulo Portas; nem mesmo o que foi “prometido” por Mário Pompeu. O seu nome está a ser “protegido” a troco de quê? Qual é o pagamento? Os dois, Vidal e Flores, têm a seu cargo (e bem pagos) a preparação de vários aspectos da segurança do Euro2004. Aqui entra outro “personagem” que colabora com eles: Paulo Bernardino, que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam-se, frequentemente, para estabelecer “estratégias”.Pedro Namora era, pelo menos até há poucos meses, “angariador” de jovens casapianos, para figuras importantes. O que é lógico! Só um maluco é que se “ia pôr nas mãos” de um “básico” como é Carlos Silvino. Seria um risco altíssimo. Com Namora há segurança!Entretanto ninguém se admire se Marques Vidal for o próximo director do SIS. O “polvo” fica a controlar tudo. Cunha Rodrigues não faria melhor.
Conclusão:
O processo “Casa Pia” está todo inquinado, a “matéria” de acusação foi forjada! As pessoas minimamente informadas até o dizem, calmamente, à mesa dos restaurantes. Há pessoas inocentes presas.
Não sabemos se o Dr. João Guerra é cúmplice ou manipulado. Com as suas “obsessões” é facilmente manobrável. O juiz Rui Teixeira parece ser o enganado. Se assim for, será o último a saber.
As testemunhas são falsas, mentirosas, foram treinadas, pagas com dinheiro e droga, para mentir. Esta mesmas moedas, dinheiro e droga, também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como se sabe, é público, alcoólica e cocainómana, em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão, de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores, desta monstruosidade, é Dias André, que tem um “currículo” impressionante:
1- Falsificação de provas /
2 – Destruição de provas /
3. Extorsão /
4. Corrupção /
5. Desobediência às chefias /
6. Ligações ao tráfico de Droga.

A droga é outra “história” muito completa. É outro “polvo” que não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ.
Para “abrir o apetite” e alertar as entidades máximas, deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ;
- Há civis envolvidos, no papel de “agentes infiltrados”, mas que são apenas provocadores, na distribuição;
- Fazem-se apreensões “espectaculares”, junto dos compradores que são angariados, pelo “infiltrado”. Setúbal e Aveiro são exemplos famosos. Assim a imagem “vendida” pela PJ, de si própria, é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilogramas, antes de chegar ao armazém. É uma espécie de “comissão” para a equipa que “investiga com sucesso”.

É a herança operacional de Dias Costa. Os seus herdeiros são: Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilídio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc.
Perguntamos: quem é um tal Victor Ferreira, civil “infiltrado”, íntimo de Paulo Rebelo, de quem chega a conduzir o “Alfa Romeo”?
A quem pertence o armazém da droga, da PJ, na Lourinhã?

Ficamos atentos, a aguardar os desenvolvimentos desta exposição. Se tudo se mantiver, como até agora, este documento será enviado a toda a comunicação social, portuguesa e estrangeira. Não aceitamos assistir, impávidos, ao “linchamento” de inocentes. Já se foi longe demais!

Assinado: GOVD - Grupo Operacional de Vigilância Democrática.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

O Pacto da Justiça e as Prioridades do M.P.

Mensagem enviada hoje, por email, para o PGR:
Para:
Exmo. Senhor Procurador Geral da RepúblicaLisboa

Elaborado em sete de Fevereiro de 2007

Exmo. Senhor Procurador Geral da República,
Em Dezembro de 2003 enderecei, a essa procuradoria, uma denúncia carregada de indignação e repulsa, cujo conteúdo V. Exa. poderá aceder Aqui ; ou Aqui; ou ainda Aqui.

Ao invés de proceder à investigação dos factos escabrosos referidos nessa denúncia e nos documentos que a acompanhavam, o M.P. "brindou-me" com acusação em 9 (nove)processos judiciais, todos eles em perfeita coordenação, existentes com o único objectivo de me perseguir e retaliar.

Os processos são:
- 4561/05.0TDLSB-“03”;
- 13158/04.0TDLSB
- 5833/06.1TDLSB
- 3186/04.1JFLSB
– 0601- 606/02.3PULSB
-1102- 9751/03.7TDLSB
- 2159/05.1TDLSB
- 1887/05.6TDLSB-03
- 2901/06.3TVLSB

Claro que, comparando a gravidade dos factos constantes da denúncia com a "gravidade" das acusações que me são feitas, apenas por ter exercido o meu direito de indignação e de denúncia, qualquer cidadão perceberá o empenho, o esforço e os meios que têm sido disponibilizados para me perseguir (e à minha família) e a ausência de empenho e de meios disponibilizados para a investigação requerida na denúncia....

Se V. Exa. tiver dúvidas pode sempre fazer um inquérito de opinião, perguntar aos cidadãos deste país...

Mas a principal razão que me leva a escrever mais esta queixa prende-se com o facto de a Sra. Procuradora Emília Serrão ter "inventado" mais um processo, em "intervenção Superior" no proc. - 3186/04.1JFLSB – 0601. Bem se vê que essa gente não tem nada de importante para fazer e que colocam um tal empenho em me perseguir que irão continuar a inventar processos...

Portanto, e para lhes facilitar o esforço, estou a escrever esta queixa, a redizer tudo o que disse em Dezembro de 2003, agora com muitos mais motivos (o Processo da Casa Pia continua e a exibição dos comportamentos pérfidos do M.P. e da justiça também); e também com os actos de perseguição de que tenho sido vítima a confirmarem a fundamentação daquela denúncia; isto é: a constituirem-se como mais um indício forte dos factos denunciados...

Pode agora V.Exa. facilitar os intentos dessa gente e enviar mais esta denúncia ao M.P., para investigação, para que essa gente se possa entreter a me instaurar mais uma dúzia de processos judiciais.
Faço-o porque essa gente pérfida a que os serviços que V. Exa. dirige tem vindo a garantir impunidade e colaboração, tanto há-de morder nas canelas das pessoas que um dia há-de partir os dentes todos. É fatal como destino!
Para os cidadãos deste País, para a resolução dos nossos problemas colectivos, para o nosso progresso e democracia, é muito mais útil que V. Exa. trate de consertar estes problemas, eles sim gravíssimos e que nos destroem como sociedade e como país, em vez de se entreter com inquéritos aos vôos da CIA (crime da inteira e exclusiva responsabilidades dos políticos), cujos resultados prometem ser inócuos, ao menos do ponto de vista criminal...
Mesmo do ponto de vista da capacidade de gerar notícias, estas questões não ficam atrás do anunciado inquérito.
Para que conste e para os devidos efeitos, para além da forma vergonhosa e tendenciosa como tem decorrido aquela vergonha que é o Processo Casa Pia, preocupa-me e indigna-me constatar que o sistema judicial continua a condenar a pesadas penas de cadeia, com o empenho e colaboração do M.P., pessoas que estão, OBVIAMENTE, inocentes, como no caso do desaparecimento da pequena Joana (Aldeia da Figueira, Algarve)...
Como também me preocupa a diferenciação de critérios, e a dependência da propaganda evidenciada, quando se considera que o Livro de Carolina Salgado "Eu, Carolina" justifica a reabertura do inquérito do Apito Dourado (o que eu acho muito bem), mas se ignoram coisas tão graves como as que se seguem, retiradas daqui
.../...
Início de transcrição de carta (I):
“Toda a investigação tem sido manipulada, para servir um propósito que ignoro. Manipulação essa que tem consistido na ocultação de prova; fabricação de outra; divulgação de dados falaciosos, para a imprensa, de modo a criar um clima de confusão, que é benéfico para quem está a orquestrar tudo isto”.
(Comparando este processo ao dos Távoras, acrescenta):
“- Sabia que não foi feita revista, ao jipe, para não fragilizar a teoria da fuga?
- Sabia que a “famigerada casa de Elvas” foi alvo de mais de seis reconhecimentos?
Explicando melhor: que foram indicadas outras “casas de Elvas” e elaborados os sucessivos autos de reconhecimento, que depois foram destruídos (…)?
- Sabia que foram convocados e ouvidos, no espaço duma semana, mais de cem jovens e que só foi formalizada a audição dos que acederam admitir que conheciam Carlos Cruz?
- Sabia que foram fornecidos elementos relativos a Carlos Cruz, tais como um número de telemóvel?- Sabia que foi proposto, ao Carlos Silvino, depor, em tribunal, de forma a suscitarem dúvidas quanto à sua imputabilidade, caso ele acedesse a incriminar Carlos Cruz e um determinado número de pessoas ligadas ao Partido Socialista?
- Sabia que a jornalista Felícia Cabrita se encontra regularmente com o inspector (Dias André), que permutam informações e planeiam, em conjunto, esta ou aquela acção?- Sabia que esta jornalista ouviu as gravações das escutas?”
Informava ainda que a Direcção da PJ foi alertada para tudo isto.
Estávamos em Julho de 2003.
Também denunciava a “destruição”, pela sra. Coordenadora (Rosa Mota), em conluio com o inspector (Dias André), das “fichas de dezenas de jovens prostitutos, a maior parte deles oriundos da Casa Pia”, que surgem, agora, em entrevistas, nos canais televisivos.
Esses jovens, e o seu aliciamento à prostituição, foram investigados nos anos de 1996, 1997 e 1998.
Nessa altura, foram identificados, como “clientes” desses menores, um juiz da Boa-Hora (Juiz Caramelo?), dois indivíduos do mundo do espectáculo, um deputado europeu do PSD, um jornalista e algumas figuras do “jet-set”.
Nunca foi referido o nome de Carlos Cruz, apesar de ele “estar na berra”, por ser apresentador do “1,2,3”.

Nessa investigação (…) foram recolhidos depoimentos, apreendidas dezenas e dezenas de cassetes com filmes pornográficos, em que os actores eram essas crianças. No programa “SIC 10 horas” do dia 04 de Abril de 2003, foi entrevistada a mãe duma dessas crianças, que surgem nesses filmes. (…)
A ordem da Sra. Coordenadora (…) foi para parar essa investigação.”
O autor não se identifica para não arriscar prejudicar a sua carreira e, pelo mesmo motivo, não entrega alguns elementos de prova.
Transcrição de Carta (II):
“Penso que, no ano de 1996, a brigada da chefe (Ana Paula Matos) apanhou o que ela chamava “a ponta da meada” e começou a investigar o braço de uma rede de pedofilia.
Os miúdos eram quase todos prostitutos no Parque Eduardo VII, Jardim de S. Pedro de Alcântara, Restelo. E quase todos tinham passado pela Casa Pia, ou por centros de acolhimento da Misericórdia (…).
Os menores indicaram, nessa altura, as casas para onde eram levados, em viaturas particulares, e foram feitos reconhecimentos. Essas casas eram no Restelo, em Cascais, em Coruche.
Sentimos um certo orgulho quando, uma noite, demos “um flagra” a um deputado europeu. Ele ficou tão amedrontado que nos acompanhou até à polícia. Mas fomos surpreendidos quando foram dadas ordens, à chefe, para esquecer aquela “personagem”. (…)
Acho que ela não terá obedecido e começaram os problemas: foi imediatamente substituída por (Dias André), que terminou o curso nessa altura. A preocupação prioritária dele foi mandar retirar esse ficheiro. Nessa altura “desapareceu” uma colecção de fotografias, de nus, que tinham vindo duma residência onde foi assassinado um indivíduo do “jet-set” (de apelido Bournet?).
Esta carta continua com muita outra informação, e alude também ao facto de o chefe ("Dias André) não ter sido “alheio” ao episódio que levou o Dr. Fernando Negrão, que o tinha suspendido, a sair da PJ.
Eis outra citação:
“O mês de Dezembro decorreu com o processo fechado à chave e com “misteriosas” reuniões entre os dois elementos da PJ (Rosa Mota e Dias André) e o magistrado. (…)
No início de Janeiro, já “estava em campo” a jornalista Felícia Cabrita(sempre ela!!!, digo eu) que tinha a seu cargo “criar situações” e controlar a publicação das notícias, que foram logo definidas como “intoxicação”; baralhar para confundir. (…).
Próximo do final de Janeiro o chefe (Dias André) acabaria por revelar que um dos “alvos” era Carlos Cruz. A Dra. (Leontina?…) deu conhecimento ao Director do Departamento, Dr. Artur Pereira. (…) Foi convocada uma reunião (está registada no secretariado do Director) que ocorreu a 30 de Janeiro (…). O Director, perante as “ditas” provas, considerou que eram insuficientes (…).
A insistência e arrogância de (Dias André) levaram a que o Dr. Artur Pereira desse uma ordem: nada de detenções, nada de vigilâncias ou perseguições, até ser recolhida prova credível!
No dia seguinte “o duo (Rosa Mota e Dias André)” foi ao DIAP falar com o Dr. João Guerra, dizer que a Direcção da PJ queria encobrir Carlos Cruz (…) no meio de muitas ameaças, mais ou menos veladas, o DIAP avocou o processo, para “garantir transparência na investigação”.O Dr. Salvado, (contrariando as instruções da ministra) destacou funcionários. Não foi o DIAP que os pediu, foi ele que “decidiu” que eram destacados. (…)
Quando foi formalizado o interrogatório de Carlos Cruz, o processo não tinha as folhas todas numeradas. Faltavam números que era suposto corresponderem a depoimentos que o incriminassem e que “eles” ainda não tinham conseguido recolher”.
Justifica-se assim o seguinte mistério, constatado quando se teve acesso ao processo: o primeiro depoimento tem a data de 2003/01/16, o segundo (onde se diz que confirma o depoimento anterior), tem a data 2003/01/03, portanto: antes do primeiro!Colocada a questão, informaram que foi erro de dactilografia (muito erra esta gente, digo eu); que se deveria ler: 2003/03/01, o que já faria sentido.
Só que, neste depoimento, o jovem prontifica-se a “fazer o reconhecimento” dos locais. Mas, o auto de reconhecimento tem, por extenso (sem hipótese de erro de dactilografia), a data de 2003/02/03 (três de Fevereiro).Pergunta-se: como é que se prontifica a fazer uma coisa que já tinha sido feita há quase um mês? (a mentira tem, sempre, perna curta, digo eu!)
Voltemos ao conteúdo da carta:
“Com um sorriso mesmo sacana, o chefe (Dias André) explicou que não o tinham revistado (ao Carlos Cruz), nem apreendido nada que estava no jipe, nem ido à procura de agendas ou computadores; porque, se revistassem o jipe, via-se logo que ia apenas de fim-de-semana e isso não convinha.
Idem em relação à casa e ao computador.
Isso é que tinha sido “inteligente”, porque, como não o fizeram na altura, podem sempre dizer que foi uma falha, que a família aproveitou para destruir ou esconder as provas, e até para limpar o computador.
Disse ainda, o chefe (Dias André) que “aquilo que vai contar é o que dissermos e só se fôssemos malucos é que íamos fazer buscas e apreensões que iam estragar tudo”.
Alguém fez notar que mesmo os ficheiros apagados dos computadores podem ser lidos. O chefe (Dias André) mandou-o calar e disse que os advogados não sabem isso e que “a investigação” vai defender, no processo, que a prova que não conseguiram recolher, em tempo útil, foi destruída pelos familiares.”
Fim de transcrição!
(Esta acusação é assim: eles pensam, logo as provas existem! Gente poderosa! Digo eu.)
Transcrição de carta (III):
Vive-se aqui (na Polícia Judiciária) um clima (…): há silêncios, conversas em voz baixa, e mesmo quem não hesite em dizer que sente medo. Todos desejam que Carlos Cruz seja culpado ou, pelo menos, que venha a ser condenado, porque receiam o impacto negativo que terá a sua libertação ou absolvição. Ninguém lhe deseja mal, mas todos temem que o fracasso da investigação descredibilize a PJ e redunde na, temida, fusão com a PSP.”(Francamente, a gente lê e não acredita: como é possível um tão baixo nível intelectual, social, tamanha falta de idoneidade, na Polícia Judiciária???).
“Vai ser complicado quando o juiz Rui Teixeira e os outros juízes virem, finalmente, as tais “crianças molestadas” e se aperceberem que são, afinal, matulões, com aspecto rasca, “batidos” na vida. Até os “peritos” do Instituto de Medicina Legal ficaram chocados com as reacções e as “bocas” ordinárias dos que foram sujeitos a exame médico. Todos eles andam “nessa vida” há anos e estão habituados a chantagear clientes. (…)
Como, à data em que o chefe (Dias André) e a CIC (Rosa Mota) pegaram no processo do Carlos Silvino, já a maior parte destas “crianças” não estavam na Casa Pia, vai ser complicado explicar como é que os localizaram, para prestarem depoimentos; até porque nada foi pedido, à Casa Pia, e esta nada informou.Os outros processos, em que qualquer um deles já foi ouvido, andam, neste momento, “a navegar”. Se for pedir para os consultar verá que foram requisitados, ou não são localizáveis. (…)
Dois dos “inspectores” disseram-nos que o chefe (Dias André) e a CIC (Rosa Mota) falam primeiro com estas “testemunhas” a sós. Depois pedem a um dos inspectores que faça o auto (…).
O Chefe (Dias André) vai entrando, vai lendo o que está escrito e vai dizendo que falta isto ou aquilo, que o “puto” já lhe tinha dito. É uma macacada. (…)
Uma das pessos que “preocupa” o chefe é o “Joel”, porque se recusou a indicar o nome de Carlos Cruz, apesar dele, chefe (Dias André), ter tentado, insistindo e voltado a insistir para que o fizesse.
Os outros putos disseram-lhe (ao Joel) que ele era parvo em não alinhar, porque só tinha a perder. Eles iam dizer que tinham estado com Carlos Cruz e com mais umas pessoas importantes e iam “ficar bem na vida”.......
.../...
e que foram transcritas do livro de Carlos Cruz, "Preso nº 374"... (O QUE EU ACHO MUITO MAL)

Não se percebe a diferenciação de critérios, porque estes factos também foram publicados em livro (e agora até estão publicados na NET); e porque, bem vistas as coisas, são mais graves e com piores efeitos desastrosos na sociedade do que o Apito Dourado.
Talvez se V. Exa. olhar, com calma e objectividade, para estas questões possa começar a perceber como "Descalçar a bota" do mau funcionamento da Justiça...
A Propósito: qual é a prioridade da investigação dos "crimes" que me são imputados (e que eu nego, em absoluto, antes os considero um direito fundamental) no PACTO DA JUSTIÇA?
É só impressão minha ou esse também foi, apenas, um golpe publicitário sem qualquer efeito ou resultado prático?
Pois é! Assim vai ser muito difícil, se não impossível, "descalçar a bota" do mau funcionamento da justiça...

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

O Pacto da Justiça e a Falta de Meios!

Os processos referidos aqui, estão a ser promovidos, instigados e controlados por alguém com controlo sobre as instâncis judiciais, com o único objectivo de colocar essas instâncias a fazer o "trabalho sujo" dos gangs criminosos cuja acção transparece dos factos denunciados no texto abaixo, enviado à PGR, os tais que não foram investigados.

Comparemos a gravidade (e a verosimilhança) destes factos com a gravidade do exercício do direito à indignação que provocam e que se expressou na denúncia abaixo; ou com a gravidade do direito de liberdade de expressão, de denúncia pública de "denúncias" ignoradas pelas instâncias judiciais, para se perceber como estão invertidas as prioridades da justiça e como não funciona o "Pacto da Justiça", anunciado com pompa e circunstância, publicidade enganosa.

Não há meios para investigar os crimes graves porque os meios existentes estão a ser usados em Show off, ou em acções de perseguição de cidadãos comuns, ao serviço de máfias.

Aqui fica a transcrição da denúncia que tanto incomoda "os implicados". Este texto foi copiado daqui. Já estava escrito, e isso facilitou-me a tarefa...

"À Procuradoria Geral da República
Rua da Escola Politécnica
LISBOA
DENÚNCIA
Fulana (seguem-se os elementos de identificação),
Vem denunciar os actos de conspiração contra o Estado de Direito, contra a democracia e contra a própria segurança do Estado que têm vindo a ser praticados por associações criminosas, através do aparelho do Estado, das Instâncias Judiciais e da comunicação Social. Constituíndo o resultado daquilo que a denunciante designa “CRIMINALIDADE INSTITUCIONALIZADA”, já há muito tempo.
Esta criminalidade tornou-se mais despudorada, arrivista e prepotente, com o desenrolar do “Escândalo de Pedofilia” actuando à vista de todos, de dentro das instâncias governamentais e judiciais, protegendo criminosos e prendendo inocentes; ao mesmo tempo que prossegue, através dos orgãos de comunicação social, uma cabala política, tendenciosa, que pretende, claramente, condicionar as escolhas eleitorais da população, inibindo o voto no principal partido da oposição; com o objectivo, óbvio, de perpetuar no poder o actual governo; numa espécie de golpe de estado institucional, contra a democracia, contra o Estado de Direito, contra os direitos dos cidadãos e contra a segurança do Estado.
Neste momento, pode-se dizer com realismo, que o País sofoca, refém deste TERRORISMO, exercido indescriminadamente sobre qualquer cidadão, através do aparelho do Estado e das instâncias Judiciais.
Um dos últimos exemplos desta conspiração é a divulgação do escândalo de pedofilia, nos Açores (governado pelo PS), quando se sabe, já há muito tempo, que este tipo de criminalidade actua impunemente na Madeira (governada pelo PSD), sendo mesmo abordada, pelo respectivo presidente do governo regional, como se se tratasse duma qualquer atracção turística. O documento anexo nº 3, ilustra esta situação.
O grande problema é que o PS não percebe que os cidadãos não estão dispostos a votar num partido que se acovarda perante uma situação destas, não conseguindo resolver os seus próprios problemas, muito menos os do País. Sr. Dr. Ferro Rodrigues, não conte com nenhuma maioria absoluta!
E para que o Sr. Procurador Geral da República (cujo grau de implicação se desconhece, mas existe), não volte a desculpar-se, como fez, acerca dum artigo publicado numa revista estrangeira (artigo publicado no "Le Point"), que não se justificava actuar, porque não eram referidos os nomes, junta-se o documento anexo nº 1, retirado da Internet, porque o seu conteúdo é indesmentivelmente verosímil e é confirmado, todos os dias, por mais algum acontecimento tenebroso e racionalmente inexplicável.
Também se transcrevem alguns dos nomes referidos no anexo nº 1, como implicados nesta monstruosa conspiração e em tráfico de droga, para que não restem pretextos de desculpa:
Alguns dos denunciados são:
- Dias André, inspector da Polícia Judiciária, que, para além do mais, reconheceu publicamente estar envolvido num assassinato, quando ameaçou processar Raquel Cruz, por uma das suas crónicas, que não o identificavam claramente;- Rosa Mota, inspectora da Polícia Judiciária- Paulo Rebelo, chefe de Dias André- Dr. Cunha Rodrigues- Dr. Gonçalves Pereira e Bonina- Procurador Agostinho Homem- Juiz Trigo de MesquitaTodos eles nos termos que melhor são descritos no documento anexo nº1
Também os abaixo enumerados, como sendo alguns dos envolvidos em criminalidade pedofila e, portanto, protegendo, com os seus cargos e funções, os autores destes crimes, através de compadrio e tráfico de influências consentido, ou, porventura, sob chantagem:
- Paulo Portas, ministro da defesa, referenciado como “Catherine Deneuve”, nos meios da criminalidade pedofila;- Luis Filipe Pereira, ministro da saúde, também referido pelas fontes do citado artigo;- Valente de Oliveira, ex-ministro, idem- Engº Pais do Amaral- Juiz Carlos Lobo- Juiz Caramelo- Eurico de Melo
- Dr. José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino, que chantageou publicamente Paulo Portas, para obter impunidade do Tribunal da Relação, dizendo, na comunicação social, que gostava que “Catherine Deneuve” fosse preso.- Dr. Pedro Strecht, pedopsiquiatra- Dr. Pedro Namora- João Paulo Lavaredas, melhor identificado no Processo da Casa Pia;- Francisco Guerra, idem- Mário Pompeu, Francisco Andrade e Márcio Necho, Idem, idem.Igualmente como melhor é descrito no documento anexo nº 1.
E ainda, como sendo alguns dos envolvidos na propaganda e manipulação criminosa, da opinião pública, através da comunicação social:- Felícia Cabrita, jornalista do “Expresso”- Manuela Moura Guedes, jornalista da “TVI”- Octávio Lopes, jornalista do “Correio da Manhã”
Repete-se que estes serão apenas alguns dos nomes implicados, porque os factos demonstram que existem muitos mais.
O importante é que o País deixe de ser refém deste TERRORISMO, que nos mergulhou na profunda crise económica e social que vivemos, justificando o enorme desespero, angústia, depressão e desconfiança da generalidade dos cidadãos.
No documento anexo nº 2, enviado a orgãos de comunicação social estangeiros, elaborado pela denunciante, antes de ter tido acesso ao documento anexo nº 1, estão fundamentados os motivos que justificam esta denúncia, a que a autora se vê forçada, porque as nossas instituições não funcionam.
E a Justiça, cujo bom funcionamento é fundamental, para permitir o progresso de qualquer País, só funciona para proteger a criminalidade institucionalizada.
Pelo exposto, nesta denúncia e nos seus anexos, requerem-se as seguintes medidas preventivas imediatas:
- Que a Dra. Catalina Pestana seja afastada do cargo de Provedora da Casa Pia, pelos motivos expostos no anexo nº 2; medida que se mostra indispensável para proteger as crianças da Casa Pia.
- Que sejam libertados imediatamente todos os inocentes, nomeadamente Carlos Cruz, relativamente ao qual não restam quaisquer dúvidas. Como forma de impedir, pelo menos por esta via, o prosseguimento da conspiração aqui denunciada, e também porque a prisão de inocentes é um crime social hediondo, cometido pelas instituições, em nome dos cidadãos, mas que nos avilta a todos.
- Que seja instaurado inquérito público e que todo e qualquer cidadão possa dizer tudo o que sabe, sobre tudo isto, incluindo sobre o tráfico de droga.
- Que sejam inquiridas todas as pessoas que estão presas por tráfico de drogas, ou estiveram presas nos últimos dez anos; e respectivos familiares. Incluindo os familiares dos que foram assassinados nas cadeias.
- Nomeadamente, pretende-se que sejam ouvidos, também, todos os agentes da Polícia Judiciária e do SIS; porque acreditamos que a maioria são gente honesta. Formulamos votos de que saibam ter a coragem necessária, na hora certa.
- Que seja investigada a existência, denunciada na televisão, duma máfia que controla as clínicas de recuperação de toxicodependentes, impedindo a recuperação dos internados.
E, uma vez que as instituições não têm funcionado e não podemos saber se a condução do inquérito não vai ser entregue a algum dos implicados, nem o tipo de envolvimento de todas as testemunhas, requere-se que o andamento deste inquérito seja publicado periodicamente e corrigido, se necessário, para que o SEGREDO DE JUSTIÇA não continue a ser usado e abusado, como até agora, exclusivamente ao serviço da conspiração.
Esta denúncia vai ser entregue também, ao Presidente da República, à Assembleia da República, à comunicação social nacional e internacional, à Comissão Europeia e ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Mas mantém-se endereçado apenas à Procuradoria, para evitar o habitual “jogo do empurra”, e consequente imobilismo, com que se tem protegido esta criminalidade..Como as instituições não funcionam, como deviam, impõe-se tomar medidas, também, nesse sentido. Assim requere-se:
- Que seja referendada a composição da Assembleia da República, passando a ser de cem (100) o número máximo de deputados e que a eleição seja feita por proporcionalidade directa entre a percentagem de eleitores e o número de deputados, correspondendo um deputado a cada um por cento de votos e ficando vagos (e contando para as votações) os lugares relativos à abstenção.
Na actual situação isto implicaria a redução do número de deputados para cerca de sessenta e dois (62), número mais do que suficiente para o pouco (ou nada) que fazem.
Esta medida destina-se a prevenir os objectivos da conspiração aqui denunciada, porque deixa de ser possível invocar maioria, com apenas trinta por cento dos votos, como acontece actualmente. Além disso é fundamental para a mobilização dos cidadãos (indispensável para vencer a crise) e para a responsabilização do parlamento e dos políticos.
- Que sejam referendadas, obrigatoriamente, as decisões com incidência na Constituição e sobre a participação ou apoio do País em conflitos armados.
- Que sejam referendadas as condições de elegibilidade do presidente do governo e do responsável máximo pelo funcionamento e idoneidade do aparelho judicial, que devem passar a ser eleitos por escrutínio directo, depois de declararem publicamente, sob compromisso de honra, não pertencer a partido ou organização submetida a filosofia específica, a disciplina e/ou interesses de grupo, como é o caso da maçonaria.
- Que os respectivos programas eleitorais constituam compromissos de honra e contenham prazos de realização, que passem a ser obrigatoriamente respeitados, sob pena de perda de mandato e repetição da eleição.
- Que os deputados e o governo sejam inibidos de decidir sobre os seus vencimentos e regalias, que terão de ser, obrigatoriamente, referendados.Requere-se, ainda, que este documento seja divulgado e posto à disposição de todos, para poder ser subscrito, no todo ou em parte, por qualquer cidadão eleitor.Com esta denúncia a sua autora pretende repudiar esta vil situação que tem vindo a ser imposta à população portuguesa, abusando da paciência e do civismo da generalidade dos cidadãos deste país.
Mas tudo tem um limite! E, tal como há dez anos atrás era óbvio que a situação actual seria inevitável, também o momento que vivemos conduzirá a reacções desesperadas, com consequências imprevisíveis, que podem afectar, por exemplo, a segurança do Euro2004. Esperemos que a UEFA se aperceba a tempo!
Em todo o caso a denunciante pretende não prescindir do direito de, no limite, repudiar a sua cidadania, se a actual situação se mantiver, como forma de recusar uma cidadania que considera aviltante e que tem sido impedida de exercer, por esta criminalidade institucionalizada, aqui denunciada.Lisboa, 15 de Dezembro de 2003.Anexos:
- 1. Documento de 9 páginas retirado da Internet, designado “Blog
- 2. Carta à Imprensa Estrangeira, de 14.Nov.2003, com 12 páginas.
Fim de transcrição.
...#...
Esta denúncia e seus anexos, foi entregue a todas as “entidades” que refere. Como se vê, nada foi feito quanto à situação real, cujos reflexos na calamitosa situação do País, se agravam todos os dias, mas as perseguições aí estão, tal e qual como convém a qualquer organização Pidesca, usada para os mais perversos fins.
Segundo é voz corrente, no DIAP, a autora deta denúncia tem vários outros processos semelhantes, de autoria doutras pessoas, mas conluiados no mesmo propósito de a punir por dizer o que pensa e se justifica...
Nestes processos, existem várias páginas de textos publicados em blogs, para fundamentar as acusãções...
Talvez assim se compreende porque é que a indignação, generalizada, dos cidadãos, não se manifesta...

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

O Pacto da Justiça!

Este blog está a ser criado, HOJE, dia cinco de Fevereiro de 2007, cerca das treze horas, para discutir, publicamente, o conceito de "prova" aplicado no "nosso" sistema judicial.

Também nos importa avaliar a forma como estão a ser aplicados os critérios do PACTO DA JUSTIÇA; ou seja, os meios e o empenho usados para persiguir cidadãos comuns, ao serviço de gente sem escrúpulos;

Em confronto com as desculpas de falta de meios e a comprovada falta de empenho para investigar e punir os crimes graves...

Ah! E para que conste, não sei quem é o titular do email existente no meu perfil, por isso solicito que não me escrevam para esse email. O email foi aqui inserido só para demonstrar que as "provas" que se dizem existir, contra mim, no proc. nº 3186/04.1JFLSB-01 não provam coisa nenhuma.

A questão prende-se com a situação descrita AQUI

No processo aqui referido foi deduzida uma acusação sem qualquer fundamento ou legitimidade, como se pode verificar facilmente avaliando factos (eu disse: FACTOS) e as respectivas DATAS. Contrariando o conceito, elementar, de prova ou indício, não existe qualquer coerência entre os vários supostos factos invocados. Basta verificar as respectivas datas.

Seguindo o mesmo raciocínio obtuso, a pedido de quem "mexe os cordelinhos", a procuradora Emília Serrão conseguiu "inventar" mais um processo a somar aos 8 referidos num dos artigos do link acima, para, com isso, continuar a usar os meios das instâncias judiciais na perseguição, chantagem e assédio que são o único objectivo de todos estes processos... Ou seja: as instituições da justiça ao serviço de criminosos; os mesmos a quem é garantida impunidade.

Em causa está a investigação da autoria dos blogues referidos nesse conjunto de artigos e os abusos e desmandos que têm sido cometidos e que se promete continuar a cometer, com esse pretexto.

Tudo isto se deve a uma denúncia que enviei à Procuradoria Geral da República, em cuja investigação dos factos de extrema gravidade que contém não houve qualquer empenho. Não foram investigados, esses factos. O emepenho e vontade que deveriam ser postos nessa investigação são usados para perseguir e molestar quem denuncia. Ao menos assim ficamos esclarecidos acerca da falácia da falta de meios ou da invocada dificuldade em "provar" os crimes grandes e graves. Neste processo não há problemas com as provas, se não existem inventão-se ou "promovem-se"...

Não há nenhuma maneira de determinar a autoria dum blog assinado com Nick, a não ser que o autor o assuma. E, mesmo assim, será necessário que o prove, porque ainda pode alguém dizer-se autor sem o ser...

Mas não adianta discutir estas coisas, óbvias, em processos judiciais eivados de má-fé, como é o caso, por isso iremos discuti-las publicamente.

Irei publicar todos os documentos em causa e também as peças processuais em meu poder.

Já que me acusam sem provas, ao menos irei ter o proveito e assumi-lo.

Voltarei em breve, com este mesmo assunto, para publicar ou republicar os documentos em causa.